Tuesday, January 31, 2006

missing out

it's summertime
and the living is easy.

Monday, January 30, 2006

veneza brasileira

O Recife é assim... uma cidade sem palavras.

que eu não esperava nada, e veio. com todas as ruas, prédios antigos, pessoas bonitas, shows perfeitos, cerveja barata, bares lindos, mercado de São José, as conclusões filosóficas sobre a cidade. as milhares de pontes. os grandes passeios de ônibus. as pessoas mais simpáticas do mundo. e o show do los hermanos. O show do los hermanos. o ar que se respira. o clima. o movimento da cidade. o calor. as praias. olinda que eu não conheci. a vontade de ficar lá uns bons tempos. a saudade.

o cobrecos. o encontro com as discussões políticas, manobras da mesa, resoluções discutidas, propostas bizarras, pessoas "bzarras", algumas não, ilusões, desilusões. debates de formação, quase nada. discussões das diretrizes e posicionamentos do movimento estudantil, quase tudo. a preguiça dos delegados. "vai delegar no cobrecos? não, não, vou pelegar"

e a viagem, que definitivamente entra na lista das "melhores da vida". com pessoas fodas, roteiros fodas, foi o que foi.

a volta, eu dopada de dramin. os sonhos loucos. o dia que começou rodando. os sentimentos confusos que costumam ser assim, e mais ainda. o fim de tarde.


They will see us waving from such great heights,
"Come down now"... They'll say.
But everything looks perfect from far away,
"Come down now"... But we'll stay.

Thursday, January 19, 2006

chegou (eu fui)

Enfim, Recife
ou
até dia 30.

Monday, January 16, 2006

da nostalgia que volta

eu sei, é um doce te amar
o amargo é querer-te pra mim!


porque às vezes se faz necessário dizer isso.

por todas as lembranças que fazem rir, se apertar, chorar, não rezar antes de dormir
se perder nos pensamentos soltos,
nos amores perdidos.
nos dias que passaram,
que nós passamos.
que nós fomos.

Sunday, January 15, 2006

in a manner of speaking

oh, give me the words that tell me everything.

aquela única cena que não deve acontecer:
ele, especialmente bonito, com seu all star branco
e ela, especialmente linda, do lado.

Saturday, January 14, 2006

eu, vou.

de tudo que temos falado nos escassos últimos dias.

das palavras pesadas que me disse. que cairam na minha cabeça. dos fatos irremediaveis que os olhos ousaram assistir. da realidade crua que existe e não quero acreditar. de tudo que eu disse há um ano atrás e não consigo colocar em prática. de tudo novo que me forço a aceitar quando na verdade o que eu quero mesmo é dizer
não.

Wednesday, January 11, 2006

as you walk away

O som das batidas não eram sempre dramáticos. às vezes eu dançava no ritmo, e achava o momento perfeito. de dias em dias, o laranja do sol era tão intenso que as cores das ruas brilhavam solitárias. eu conversava com elas por uns momentos, apesar de nunca ser o suficiente.

I was five and he was six
We rode on horses made of sticks
He wore black and I wore white
He would always win the fight

se eu sempre esperasse talvez doesse mais. na verdade o que eu não sei é o que poderia ser e todas as possibilidades tortas que ofusco todos os dias com qualquer lágrima que ouso deixar cair sem sentido. se a história fosse outra, e o fim um pouco menos entediante, eu correria cantando por aí. sem sentido.

Bang bang, he shot me down
Bang bang, I hit the ground
Bang bang, that awful sound
Bang bang, my baby shot me down

e é nessa história de finais não-contados que quando olho para trás me vejo de braços abertos pronta para pular. aonde caio não sei, preto e branco ou em cores. quem sabe quando os olhos vão se abrir? e quem sabe a queda não seja macia o suficiente?

Bang bang, I shot you down
Bang bang, you hit the ground
Bang bang, that awful sound
Bang bang, I used to shot you down

e a mania de saber como as pessoas são sem conhece-las... só pelo olhar. pelo jeito de andar. eu e ela nunca tinhamos conseguido ser assim até que um dia eu acordei sozinha na cama. havia um vento cortante misturado a soluços perdidos no travesseiro e o cheiro. o cheiro que nunca mais vai embora.

Bang bang, my baby shot me down.

Monday, January 09, 2006

null

como ficar triste em 30 segundos.
welcome to the age of love.

dona ufes

porque não existe coisa melhor que passear na ufes.
lugarzinho que eu amo tanto.

trancering

tenho dito muito nesses últimos dias: só é bom quando acontece naturalmente.

e foi assim:
fechar os olhos,
esquecer do que iria me fazer chorar em poucos minutos,
ouvir a música,
as batidas fortes que pulsavam nos ouvidos.
pular, dançar,
se divertir só comigo.

nunca imaginei que conseguisse isso sem fazer força.

a rave foi muito boa num sentido que eu nunca iria esperar.

Saturday, January 07, 2006

essa merece

.:. clariscoisas diz:
quer ir pro balacobaco?
lu abacaju [meu peixinho morreu-se :~~] diz:
hahaha
lu abacaju [meu peixinho morreu-se :~~] diz:
vo pra rave, amor!
.:. clariscoisas diz:
ah tá
.:. clariscoisas diz:
rave de cu eh rolaaaaaa
lu abacaju [meu peixinho morreu-se :~~] diz:
hhahahaha
lu abacaju [meu peixinho morreu-se :~~] diz:
anchietinha de cu é rolaaaaaaaaaaaaaaaa
.:. clariscoisas diz:
eu nao vo pra laaaaaaaa
lu abacaju [meu peixinho morreu-se :~~] diz:
vai pra ondeeeeeeee/?
.:. clariscoisas diz:
pro balacobaco porra
.:. clariscoisas diz:
lu abacaju [meu peixinho morreu-se :~~] diz:
uhahuahuahuauha
lu abacaju [meu peixinho morreu-se :~~] diz:
ah tá
.:. clariscoisas diz:
sonseira
lu abacaju [meu peixinho morreu-se :~~] diz:
bixo, acho que eu so a pessoa mais lesa que eu conheço

Tuesday, January 03, 2006

ao início

não sei se faço tudo certo ou tudo errado,
mas às vezes parece que estou
andando em círculos.

do que foi e poderia talvez

porque seguimos as pessoas que gritavam talvez soubessemos. só havia aquele ritual de todos os anos e lá estavamos desejando coisas estampadas nas cores das roupas para um novo ano. sem intenções, inicialmente. tudo começa inocentemente. eu, você, amigos. estou impaciente. sou impaciente. alguma coisa acontece no meu coração, que é no momento em que o ponteiro se junta que vem um calor que toma de um modo quase único. não choro, mas uma lágrima cai. sempre cai, solitariamente, como dito ritual. lugar perfeito, a situação nem tanto. da confusão de tudo que passa rapidamente, dos meus olhos que não conseguem enxergar. da impossibilidade contida que tanto tento esconder e talvez nao tenha conseguido. o que realmente acontece é que pensamos de um modo bem parecido, e talvez até combinassemos e pudessemos ser. mas acabou como só idéia.
mas estavamos todos nós: talvez o quer importasse fosse como o conjunto cantasse ou como eu me sentisse, acho que não era tão decisivo. mas havia uma só energia, e eu destoasse, as duvidas e vontades fossem fora do esperado. por mim também.
mas acaba como não-sempre: volto pra casa as 5 depois de algumas tentativas de ser como de costume.
eu gosto de me vestir acreditando que o meu ano vai ser todo assim: do jeito que eu quero. talvez seja eu quem decida isso mesmo, e não no momento em que decido a cor da minha roupa.
mas acho que agora eu desisiti das decisões.

a champagne que estoura às 23:45. sobe, desce. a praia linda. assim se inicia 2006.
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mudança de template para manter a tradição.