sobre amor
"Existimos, a que será que se destina?" perguntava ela, ainda com o olhar preguiçoso amassado no travesseiro, e ele só sabia dizer que lhe amava. Enquanto passeava com os dedos pelos cabelos do peito, pensava que devia mesmo aquilo ser amor. Uma vontade de permanecer junto. Pertenciam suas vidas muito mais a esfera dos acontecimentos crus e ao entretenimento vazio, já não conheciam aquela ciranda de floreios recém-encontrados. Enquanto caía a tarde, entrava pela janela uma luz difusa e gostosa. Se encontravam em fotografias, nos cantos da casa, em copos de cerveja, quando, num desses momentos decisivos da vida, de boca seca e coração disparado, perceberam que já, certamente, pertenciam um ao outro e que nada restava senão ousarem viver aquele amor fresco como aquela mesma manhã de sábado em que tudo começou.
11 comments:
bonito!!!
um momento perfeito
bjosss...
Ainda bem que esbarrei no seu blog!
Que texto lindoo!!
Adorei seu blog! Vou seguir!!
oi moça. tudo blz? estive aqui. muito legal. apareça por lá. abraços.
Lindas poesias, eu adorei, tudo que se fala de amor eu adoro ^^
Grande beijo!
Moça, você escreve muito bem. É minha conterrânea, apesar de que eu não esteja mais aí. Parabéns!
Muito bonito moça, parabéns pelo blog adorei, vou virar visitante cativa.
Suas palavras muito bonita.
Caramba que liiiindo! Estou seguindo já! =)
Belo texto, e é claro, belo blog. Parabéns!!
"Com uma tendência sórdia de recuar ela poderia não querer, mas irá desejar somente peloo prazer"..
Eu não posso ler essas coisas.. Começo a pirar rs.
Parabéns, você escreve bem !
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