Monday, August 02, 2010

sobre amor

"Existimos, a que será que se destina?" perguntava ela, ainda com o olhar preguiçoso amassado no travesseiro, e ele só sabia dizer que lhe amava. Enquanto passeava com os dedos pelos cabelos do peito, pensava que devia mesmo aquilo ser amor. Uma vontade de permanecer junto. Pertenciam suas vidas muito mais a esfera dos acontecimentos crus e ao entretenimento vazio, já não conheciam aquela ciranda de floreios recém-encontrados. Enquanto caía a tarde, entrava pela janela uma luz difusa e gostosa. Se encontravam em fotografias, nos cantos da casa, em copos de cerveja, quando, num desses momentos decisivos da vida, de boca seca e coração disparado, perceberam que já, certamente, pertenciam um ao outro e que nada restava senão ousarem viver aquele amor fresco como aquela mesma manhã de sábado em que tudo começou.


11 comments:

Priscila Milanez said...

bonito!!!

Nanda Assis said...

um momento perfeito

bjosss...

Luiza Jardim said...
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Luiza Jardim said...

Ainda bem que esbarrei no seu blog!
Que texto lindoo!!
Adorei seu blog! Vou seguir!!

Um brasileiro said...

oi moça. tudo blz? estive aqui. muito legal. apareça por lá. abraços.

Marivan Oliveira said...

Lindas poesias, eu adorei, tudo que se fala de amor eu adoro ^^
Grande beijo!

Milady Oliveira said...

Moça, você escreve muito bem. É minha conterrânea, apesar de que eu não esteja mais aí. Parabéns!

Letícia Godoy said...

Muito bonito moça, parabéns pelo blog adorei, vou virar visitante cativa.
Suas palavras muito bonita.

Kílceli Muniz said...

Caramba que liiiindo! Estou seguindo já! =)

Por Felícia Bastos said...

Belo texto, e é claro, belo blog. Parabéns!!

Aline dos Anjos said...

"Com uma tendência sórdia de recuar ela poderia não querer, mas irá desejar somente peloo prazer"..
Eu não posso ler essas coisas.. Começo a pirar rs.
Parabéns, você escreve bem !