Hoje foi o dia mais histérico do meu mês. O que eu mais quis te matar, o que eu mais te amei.
estou começando a odiar essa história.
Poderia até pensar que foi tudo sonho... ponho meu sapato novo e vou passear. sozinho como der. eu vou até a beira. besteira qualquer nem choro mais. só levo a saudade, morena é tudo que vale a pena.
Monday, November 20, 2006
Tuesday, October 31, 2006
Sunday, October 29, 2006
QUEM SOPROU SILÊNCIO SOBRE O BEIJO?
Pergunta do Chico, brutalmente retirada de seu contexto por mim, e à ela dada novas significações, profundas e egoístas, que nesse momento atravessam todas as inquietações, pnesamentos e vontades profundas de trocar de roupa e sair dessa cadeira que agora já me fixa por mais de duas horas em busca de terminar um trabalho que na verdade são cinco e não me deixam descansar em paz.
Mas means a lot, still.
Thursday, October 19, 2006
Sunday, October 01, 2006
a hole in the roof
ela brincou de dizer naquela tarde ainda meio cinza que era então aquele o fim, que desde o começo já era inevitável. com a mesma música na cabeça que tanto cruzou sua vida naqueles momentos cruciais. chegou ao ponto de onibus e pegou sua maior lembrança, uma nota fiscal do seu primeiro café juntos, e rasgou como se rasgasse todos os sentimentos que chegaram até ali, já cinco meses depois. cinco minutos depois o onibus passou e tudo começou de novo.
Monday, September 25, 2006
Tuesday, September 12, 2006
“É melhor ser alegre que ser triste
Alegria é a melhor coisa que existe
É assim como a luz no coração”
eu ria porque só queria rir. rir em silêncio, dentro de mim. enquanto olhava, minha mãos iam de olhos fechados correndo em seu corpo. o tempo era o mesmo de sempre: escuro pela janela. era eu fechando os olhos. e era você que me deixava agora sem ar.
Alegria é a melhor coisa que existe
É assim como a luz no coração”
eu ria porque só queria rir. rir em silêncio, dentro de mim. enquanto olhava, minha mãos iam de olhos fechados correndo em seu corpo. o tempo era o mesmo de sempre: escuro pela janela. era eu fechando os olhos. e era você que me deixava agora sem ar.
Sunday, September 03, 2006
Saturday, September 02, 2006
mora na filosofia (sempre)
O mesmo nome por todos os lugares e os meus olhos pegando fogo. Um primeiro, pela segunda vez... não demorou muito, o primeiro se tornou segundo. E finalmente encontrou a cor que deforma o que quero enxergar, a última gota de cachaça branca do copo que bebi na sua boca. No cigarro um pequeno som, um olhar que não entendeu. Pra cima, pra baixo: olá, de novo. Agora não era mais Chico, mas ainda era lento e forte: era Tom.
“se seu corpo ficasse marcado....”
Eu saberia.
“se seu corpo ficasse marcado....”
Eu saberia.
Tuesday, August 29, 2006
you don't know me
eu, você, nós dois
só temos um passado, meu amor
um violão guardado, aquela flor
e outras linhas mais
só temos um passado, meu amor
um violão guardado, aquela flor
e outras linhas mais
(Caetano)
Tuesday, August 22, 2006
mais ou menos sinceramente, vamos conversar: além de uma grande ilusão, mentira? vamos então aprender a destruir corações, contando com três passos. entendemos que não há possibilidade de qualquer volta, de qualquer lado chegar a algum lugar. devemos assegurar que o amor prevalesça, somando-se a explicação fotos belas e escancaradamente felizes. inclui-se nesse tópico andar de mão dada e ser dominado, tudo que você precisa. boa noite.
Saturday, August 19, 2006
Monday, August 14, 2006
cores e flores
só por hoje eu queria que nós dois nao soubessemos ser silêncio.
eu queria que nao falassemos, por um momento, de qualquer coisa sem sentido.
hoje vamos falar de cores,
de amores,
de vento.
vamos falar do seu olhar.
fatalmente caindo de pára-quedas de cabeça pra baixo,
dentro de mim.
vamos falar dos edifícios, tanto faz.
espera o sol chegar.
eu queria que nao falassemos, por um momento, de qualquer coisa sem sentido.
hoje vamos falar de cores,
de amores,
de vento.
vamos falar do seu olhar.
fatalmente caindo de pára-quedas de cabeça pra baixo,
dentro de mim.
vamos falar dos edifícios, tanto faz.
espera o sol chegar.
Tuesday, August 01, 2006
Sunday, July 16, 2006
a riot
x-bacon é uma das coisas que quanto mais podres, mais gostosas ficam. tudo bem que de qualquer jeito é bom, aliás, é uma das melhores coisas do mundo.
aqueles que a chapa tem gosto de tudo, e consequentemente a comida inteira fica com um gosto indefinido, que geralmente parece bacon.
eu nunca tinha comido um até o enecom de maceió, porque tinha aquela maldita cantina do meio do caminho pra tudo e tinha um cheiro muito bom de bacon.
as vezes me dá umas saudades estranhas do que ainda vai acontecer.
aqueles que a chapa tem gosto de tudo, e consequentemente a comida inteira fica com um gosto indefinido, que geralmente parece bacon.
eu nunca tinha comido um até o enecom de maceió, porque tinha aquela maldita cantina do meio do caminho pra tudo e tinha um cheiro muito bom de bacon.
as vezes me dá umas saudades estranhas do que ainda vai acontecer.
Tuesday, July 11, 2006
Thursday, June 29, 2006
desaparecer juntos
e todo mundo está indo embora, mas nós não vimos antes, dentro das paredes. não olhamos todos os desenhos e sons que estavam rolando desde o alto do prédio até nosso ouvidos. eu ainda podia correr e chegar a tempo, mas nunca conseguiria ouvir a sua última frase, que falou com os olhos cheios de lágrimas antes de nunca mais querer voltar. dei aquele sorrisinho de bom dia que eu me preocupo em não parecer cínico, fiquei com raiva e chorei. mas você sempre vem e me abraça. e tudo esquece.
Sunday, June 25, 2006
Tuesday, June 20, 2006
querido diário - 21 de junho de 2006.
e nesses dias, tem sido tão difícil encontrar tempo. não tenho sido para mim - ou talvez, demais. tenho andado apressada, atarefada, apaixonada. agora gasto meu tempo com promessas, trabalhos infindáveis, vídeos mal editados, beijos, livros lidos até a metade, noites longe de casa.
o caderninho vazio.
e eu me sinto mais completa que há muito tempo não era.
acho que isso é estar feliz, assim, meio se querer.
e agora só faltam férias: aquele desejo de ir embora e sumir, só nós dois; e a mesma impotência de sempre.
e nesses dias, tem sido tão difícil encontrar tempo. não tenho sido para mim - ou talvez, demais. tenho andado apressada, atarefada, apaixonada. agora gasto meu tempo com promessas, trabalhos infindáveis, vídeos mal editados, beijos, livros lidos até a metade, noites longe de casa.
o caderninho vazio.
e eu me sinto mais completa que há muito tempo não era.
acho que isso é estar feliz, assim, meio se querer.
e agora só faltam férias: aquele desejo de ir embora e sumir, só nós dois; e a mesma impotência de sempre.
Saturday, June 10, 2006
Wednesday, June 07, 2006
Tuesday, May 30, 2006
quase
passar na prova de direção foi quase emocionante.
o mais frustante é que isso não muda minha vida em quase nada.
hoje estou quase pela metade.
Eu perco o chão, eu não acho as palavras
Eu ando tão triste, eu ando pela sala
Eu perco a hora, eu chego no fim
Eu deixo a porta aberta
Eu não moro mais em mim
Eu perco a chave de casa
Eu perco o freio
Estou em milhares de cacos, eu estou ao meio
Onde será que você está agora?
o mais frustante é que isso não muda minha vida em quase nada.
hoje estou quase pela metade.
Eu perco o chão, eu não acho as palavras
Eu ando tão triste, eu ando pela sala
Eu perco a hora, eu chego no fim
Eu deixo a porta aberta
Eu não moro mais em mim
Eu perco a chave de casa
Eu perco o freio
Estou em milhares de cacos, eu estou ao meio
Onde será que você está agora?
Friday, May 26, 2006
música
Se voltar desejos
Ou se eles foram mesmo
Lembre da nossa música
Música
Se lembrar dos tempos
Dos nossos momentos
Lembre da nossa música
Música
Ou se eles foram mesmo
Lembre da nossa música
Música
Se lembrar dos tempos
Dos nossos momentos
Lembre da nossa música
Música
Wednesday, May 24, 2006
Sunday, May 21, 2006
rumo à estação finlândia
quando chegava a página 20:
não saber o que pensar, porque era sempre recorrente, quase tedioso. um momento iria explodir: pulou e gritou feito louca, porque já não se continha mais. o telefone, já jogado no chão, então voltou a ser uma potencialidade. e uma dúvida que cortava a garganta. escorria na cara todas as palavras que não ousava dizer, e insistiam em torturar, sempre ali na sua frente. finalmente resolveu, as jogou na parede: e desmaiou.
não saber o que pensar, porque era sempre recorrente, quase tedioso. um momento iria explodir: pulou e gritou feito louca, porque já não se continha mais. o telefone, já jogado no chão, então voltou a ser uma potencialidade. e uma dúvida que cortava a garganta. escorria na cara todas as palavras que não ousava dizer, e insistiam em torturar, sempre ali na sua frente. finalmente resolveu, as jogou na parede: e desmaiou.
Wednesday, May 17, 2006
Monday, May 15, 2006
música para seu almoço
los hermanos para as (des)ilusões,
strokes para ter raiva,
alanis para gritar.
interpol para chorar um poquinho.
portishead para refletir,
chico para lembrar das paixões.
eu escrevo e te conto o que eu vi,
e me mostro de lá,
pra você,
guarde um sonho bom, pra mim
strokes para ter raiva,
alanis para gritar.
interpol para chorar um poquinho.
portishead para refletir,
chico para lembrar das paixões.
eu escrevo e te conto o que eu vi,
e me mostro de lá,
pra você,
guarde um sonho bom, pra mim
Sunday, May 14, 2006
trop de pensées
elas são todas diferentes e ouvem cada uma um estilo de música. dizem que as pessoas se diferenciam pelo que ouvem, eu resolvi acreditar nisso hoje. e seguir todos os estereótipos que podia.
eu resolvi me apaixonar hoje, e ela acabou no meu colo falando no meu ouvido.
como sempre, acreditei,
não havia uma outra saida paúpavel. depois de um tapa na cara.
eu só vejo as foto que tiramos. a potencialidade. você me esperando a vida toda que nós podiamos viver. o último cigarro que você disse que iria fumar, e fumou comigo.
esse relato mais ou menos sincero de nós.
suas músicas que nós só discutiremos amanhã. até o sol nascer.
eu resolvi me apaixonar hoje, e ela acabou no meu colo falando no meu ouvido.
como sempre, acreditei,
não havia uma outra saida paúpavel. depois de um tapa na cara.
eu só vejo as foto que tiramos. a potencialidade. você me esperando a vida toda que nós podiamos viver. o último cigarro que você disse que iria fumar, e fumou comigo.
esse relato mais ou menos sincero de nós.
suas músicas que nós só discutiremos amanhã. até o sol nascer.
Saturday, May 13, 2006
Friday, May 05, 2006
you make me feel good
I don’t need any reason when I hold you
I never do ask myself why
But if you need a reason I’ll give one to you
You make me feel good
You make me feel good
So good so good
Don’t have to justify why
[sim, eu sou pateticamente transparente]
I never do ask myself why
But if you need a reason I’ll give one to you
You make me feel good
You make me feel good
So good so good
Don’t have to justify why
[sim, eu sou pateticamente transparente]
Thursday, May 04, 2006
quase chuva
preciso parar de me perder com essas loucuras incrustadas nos sete milhoes de fios de cabelo da minha cabeça. me orientar com as palavras raivosas, tornar meu tão pouco ócio produtivo. preciso parar de achar que vai tudo ficar bem no fim das contas, porque só esperar é tão doloroso e nem sempre traz o resultado esperado... preciso parar de me martirizar por coisas tão pequenas, inuteis, insigificantes.
e acredite, isso está me pondo melancólica com céu cinza.
faltam só 7500kb pra isso acabar e finalmente eu poder ser livre.
não, não é verdade.
e acredite, isso está me pondo melancólica com céu cinza.
faltam só 7500kb pra isso acabar e finalmente eu poder ser livre.
não, não é verdade.
Sunday, April 30, 2006
abstraindo psicodélicamente: hoje olhei nos seus olhos e meu coração não bateu nem meio milésimo mais rápido. você falou meia dúzia de palavras enquanto ela nos olhava discretamente. dez minutos depois eu iria parar de me pensar em qualquer tipo de acontecimento fracassado da noite e você não importaria mais para mim. o que resta é sempre saudades.
e quem sabe um novo começo. de outro ares, novas percepções de alguém tão igual mas tão não-você.
e quem sabe um novo começo. de outro ares, novas percepções de alguém tão igual mas tão não-você.
Saturday, April 29, 2006
going on this way
bêbada, ridícula e "solitária" na sexta feira a noite.
sábado ao som de portishead só pra manter a vida como uma grande ironia.
sábado ao som de portishead só pra manter a vida como uma grande ironia.
Monday, April 24, 2006
Sunday, April 23, 2006
cinco mil capuccinos
Cinco mil capuccinos em mais ou menos 16 semanas. Não foi suficiente, não seria, se não fosse sua ligação as 11 da manhã de um sábado de forte ressaca. E todos os sentimentos rodando, você ainda trabalha na loja em que tudo é show, brother. A vontade maior é: saia daí e venha correndo. Você veio, e tudo acabou naquele nosso velho papo sobre café. Tomando o quincentésimo milésimo primeiro capuccino da décima sétima semana. Acho que seria bem mais fácil se tivesse soado aquela primeira nota de Outsiders antes de você me beijar. Agora estamos sozinhos em casa buscando a forma mais rápida de chegar ao cigarro: fumar até o final, sem vontade. Mas ainda assim foi lento, espaçado, exatamente no ritmo. Eu, correndo, você com todos os medos e ressentimentos possíveis: estávamos ali, só, no escuro da música melancólica dos nossos ouvidos. Eu não consegui acreditar que quinze minutos se passariam em três segundos. E ainda não acredito nos seus arranhões. De repente, tudo explodiu: não éramos. E eu ainda sonhava. Nós ainda nos amaríamos loucamente na décima oitava semana, e tudo iria acabar no quincentésimo sétimo capuccino.
pro entrementes
pro entrementes
Saturday, April 22, 2006
Sunday, April 16, 2006
introspecção amarrada
às vezes eu queria
morar sozinha só pra ser bem blasé
ir a todas as sessões de cinema possível
passar as noites bebendo café, assistindo tv e lendo livros
e fingir que eu sou bem mais feliz nessa solidão imensa
às vezes eu queria
parar de me apaixonar pelo que não vale a pena
só pra brincar de casalzinho
não querendo mais nada que isso
Às vezes eu queria ter um cachorro
só pra poder passear pelas ruas
pra encontrar as pessoas
às vezes eu queria
ir embora daqui
e tomar cinco mil capuccinos por dia
pra fazer a vida mais gostosa.
morar sozinha só pra ser bem blasé
ir a todas as sessões de cinema possível
passar as noites bebendo café, assistindo tv e lendo livros
e fingir que eu sou bem mais feliz nessa solidão imensa
às vezes eu queria
parar de me apaixonar pelo que não vale a pena
só pra brincar de casalzinho
não querendo mais nada que isso
Às vezes eu queria ter um cachorro
só pra poder passear pelas ruas
pra encontrar as pessoas
às vezes eu queria
ir embora daqui
e tomar cinco mil capuccinos por dia
pra fazer a vida mais gostosa.
então me diz
emotiva até o caroço.
lembrando do que eu já tinha esquecido.
querendo enormemente que chegue logo o que demora.
ainda assim querendo que o tempo passe devagar.
com medo de paixoezinhas longinquas.
"eu te queria, eu te queria para mim"...
ai. :~
lembrando do que eu já tinha esquecido.
querendo enormemente que chegue logo o que demora.
ainda assim querendo que o tempo passe devagar.
com medo de paixoezinhas longinquas.
"eu te queria, eu te queria para mim"...
ai. :~
Tuesday, April 11, 2006
todo sobre mi mamá
nao consigo.
a cada filme do almodovar que eu vejo, a afirmação é mais intensa.
almodóvar é O cara.
a cada filme do almodovar que eu vejo, a afirmação é mais intensa.
almodóvar é O cara.
Monday, April 10, 2006
Friday, April 07, 2006
em fluxo continuo e fechado.
e agora nós dois estamos em um momento instrospectivo. com se a conversa fosse só nossa, eu e você sem eles nem elas. já não rimos um do outro e nem resta chorar. nos tornamos total estranhos, mas hoje, você resolveu abrir a boca e me dizer que pensa como eu de um jeito diferente. você nunca foi de fórmulas, e hoje me explica é velocidade vezes tempo é igual a espaço. mas baby, o tempo determina a velocidade. então hoje nos encontraremos num lugar entre o nada e o adeus para discutir nada importante. Mais velocidade, menos tempo. você vai embora e continuamos os mesmos desconhecidos de sempre. você me mostrou seus desenhos, sonhos, idéias e nós rimos até cair no chão. e agora, eu arrancando minhas unhas, você ousa ficar em silêncio sem olhar na minha cara.
Saturday, April 01, 2006
today's fortune
depois de um tempo viajando "sozinha", eu descobri que a lully está realmente certa com sua arte de se divertir só.
finalmente aprendi a curtir essa idéia de ficar comigo as vezes.
é uma delícia.
filme, comidinha, calça de pijama folgada e ficar em casa sábado a noite.
e eu consigo esboçar sorrisos nunca imaginados ou até inconcebíveis em pensamento. ponto pra mim.
Today's fortune:
Our first and last love is.. self-love
o orkut não mente jamais! :}
finalmente aprendi a curtir essa idéia de ficar comigo as vezes.
é uma delícia.
filme, comidinha, calça de pijama folgada e ficar em casa sábado a noite.
e eu consigo esboçar sorrisos nunca imaginados ou até inconcebíveis em pensamento. ponto pra mim.
Today's fortune:
Our first and last love is.. self-love
o orkut não mente jamais! :}
receita
eu odeio relatos sinceros sobre essas novas paixões.
odeio não entender o motivo pelo qual ele me deixou. porque virou o rosto e foi embora. e porque não ventou durante uma semana depois.
tenho saudade de alguns poucos poemas que ele recitou pra mim. Da boca na minha nuca, de nenhuma das palavras que agora, são momentos sós que passaram. ele me decifra; meu silêncio é mais interessante do que ficar cheia de moralismos e filosofias pra cima de.
talvez eu encontre nos olhos uns versos perfeitos.
palavra-é-palavra-acaba
palavra-voa-no-tempo
olho-vai-longe-acaba-não
agora,
esmague todos os ingredientes até formar uma mistura homogênea.
odeio não entender o motivo pelo qual ele me deixou. porque virou o rosto e foi embora. e porque não ventou durante uma semana depois.
tenho saudade de alguns poucos poemas que ele recitou pra mim. Da boca na minha nuca, de nenhuma das palavras que agora, são momentos sós que passaram. ele me decifra; meu silêncio é mais interessante do que ficar cheia de moralismos e filosofias pra cima de.
talvez eu encontre nos olhos uns versos perfeitos.
palavra-é-palavra-acaba
palavra-voa-no-tempo
olho-vai-longe-acaba-não
agora,
esmague todos os ingredientes até formar uma mistura homogênea.
Monday, March 27, 2006
Thursday, March 23, 2006
before sunrise
Apesar de ser bonita, a lagoa era escura e rodeada por prédios altos e cinzas. poderia até ser nostálgico, se não fosse asfalto, carros, tiros.
Era importante andar sem olhar a cara de ninguém. ele é tão frio e nunca lembra que tem uma cidade pra amar. ruas estreitas, casas antigas, cinema com clima noir já esquecidos há tanto tempo. putas saindo de hotéis com luzes vermelhas, os bares mais lindos.
tanto confundia quanto agradava a idéia de ter aquela mulher tomando chopp ao seu lado na noite das duas da manhã. era uma ilusão, sempre será, mas fingiu que era sua companhia. ele fantasiava histórias de amor que não queria que acontecessem e gostava de maltratá-las com palavras jogadas com sol na cara. a satisfação era acordar de cueca, com os lençóis remexidos ainda com cheiro de porra, fumar cigarro na janela. ele sempre está certo, repete todas as noites suas mulheres que não existem.
*com inspirações descaradas
Era importante andar sem olhar a cara de ninguém. ele é tão frio e nunca lembra que tem uma cidade pra amar. ruas estreitas, casas antigas, cinema com clima noir já esquecidos há tanto tempo. putas saindo de hotéis com luzes vermelhas, os bares mais lindos.
tanto confundia quanto agradava a idéia de ter aquela mulher tomando chopp ao seu lado na noite das duas da manhã. era uma ilusão, sempre será, mas fingiu que era sua companhia. ele fantasiava histórias de amor que não queria que acontecessem e gostava de maltratá-las com palavras jogadas com sol na cara. a satisfação era acordar de cueca, com os lençóis remexidos ainda com cheiro de porra, fumar cigarro na janela. ele sempre está certo, repete todas as noites suas mulheres que não existem.
*com inspirações descaradas
Sunday, March 19, 2006
yey
se tem uma coisa que a rave nao foi é momento de reflexão.
foi momento de pirar com a música e com tequilas e flamejantes. e dançar pulando durante algumas horas seguidas, e pedir muito pra ficar mais quando já era 9 da manhã. e dançar no ponto de onibus, freneticamente. e de nao estar cansada até o momento que sentei no 509.
só tenho uma coisa a dizer: o que foi o GMS?
puta que pariu! melhor rave ever.
foi momento de pirar com a música e com tequilas e flamejantes. e dançar pulando durante algumas horas seguidas, e pedir muito pra ficar mais quando já era 9 da manhã. e dançar no ponto de onibus, freneticamente. e de nao estar cansada até o momento que sentei no 509.
só tenho uma coisa a dizer: o que foi o GMS?
puta que pariu! melhor rave ever.
Saturday, March 18, 2006
trancering
mais uma vez aquelas tantas vontades que voltam sempre.
falta dinheiro, tempo, coragem. conseguir ir embora. esquecer. querer.
ele escreve tão bonito e entende tanto a minha alma. mas não sabe nunca, e eu já desisti de tentar falar. e de mostrar. porque ele desistiu de me compreender há tempos. talvez nunca tenha tentado.
-----------------------------------------------------
hoje tem rave.
momento de fechar os olhos, pensar em tudo, abstrair.
porque dançar trance é momento de reflexão pra mim. misturado com empolgação. e isso é realmente estranho...
ficar sozinha comigo, pensar com as batidas ritmadas.
é bem assim.
falta dinheiro, tempo, coragem. conseguir ir embora. esquecer. querer.
ele escreve tão bonito e entende tanto a minha alma. mas não sabe nunca, e eu já desisti de tentar falar. e de mostrar. porque ele desistiu de me compreender há tempos. talvez nunca tenha tentado.
-----------------------------------------------------
hoje tem rave.
momento de fechar os olhos, pensar em tudo, abstrair.
porque dançar trance é momento de reflexão pra mim. misturado com empolgação. e isso é realmente estranho...
ficar sozinha comigo, pensar com as batidas ritmadas.
é bem assim.
Wednesday, March 15, 2006
michael
So sexy, I'm sexy
So come and dance with me, Michael
I'm all that you see, you wanna see
So come and dance with me, Michael
So close now, so close now
So come and dance with me.
eu quero um alex kapranos pra mim.
So come and dance with me, Michael
I'm all that you see, you wanna see
So come and dance with me, Michael
So close now, so close now
So come and dance with me.
eu quero um alex kapranos pra mim.
Monday, March 13, 2006
brasil inteiro
voltei pra constatar que viajar com mamãe, conforto e restaurantes bons é ótimo
mas que não há nada melhor do que viajar com amigos, dinheiro contado (e faltando), se jogando, sabendo lá o que é bom de verdade.
nada de passeios para turistas, o melhor é descobrir.
porque eu amo conhecer as cidades. ou descobri-las.
e que venha a próxima :D
mas que não há nada melhor do que viajar com amigos, dinheiro contado (e faltando), se jogando, sabendo lá o que é bom de verdade.
nada de passeios para turistas, o melhor é descobrir.
porque eu amo conhecer as cidades. ou descobri-las.
e que venha a próxima :D
Monday, March 06, 2006
encontre os olhos
o texto que ia pro entrementes "sonho"...
Pick a color: blue.
Andar sozinho não basta. perder segundos com sorrisos.
sempre preciso conhecer uma história nova pra me preencher. história dos fins não contados, de passear pelas ruas do centro às quatro da tarde com o sol infernal na cabeça, que remexe pensamentos soltos. todos os dias tenho passeado por aí comigo mesma, indo para os lugares que só existem para mim. mesmo que as avenidas sejam escuras, são passos inconscientemente contados.
enquanto as imagens tremiam na tela, eu ainda via você, longe. no mesmo lugar que eu tinha deixado, e sabia, era de propósito. se escondendo em todos os buracos que eu inventei. amor uma vez foi, mas não volta, porque meu bem, o tempo está passando. talvez pudesse não ver de um modo áspero toda a realidade que pode ser tão mais fantasiosa. talvez esqueça o que você me diz.
sempre preciso conhecer uma história nova pra me preencher. história dos fins não contados, de passear pelas ruas do centro às quatro da tarde com o sol infernal na cabeça, que remexe pensamentos soltos. todos os dias tenho passeado por aí comigo mesma, indo para os lugares que só existem para mim. mesmo que as avenidas sejam escuras, são passos inconscientemente contados.
enquanto as imagens tremiam na tela, eu ainda via você, longe. no mesmo lugar que eu tinha deixado, e sabia, era de propósito. se escondendo em todos os buracos que eu inventei. amor uma vez foi, mas não volta, porque meu bem, o tempo está passando. talvez pudesse não ver de um modo áspero toda a realidade que pode ser tão mais fantasiosa. talvez esqueça o que você me diz.
Pick a color: blue.
B-L-U-E.
Pick a number: 8.
Pick a number: 8.
1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8.
Pick another number: 15.
Pick another number: 15.
1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15.
Now pick another number: 6.
dream is destiny.
viagens
indo embora mais uma vez..
e esperando que dessa vez eu realmente consiga ir embora daqui.
e só voltar depois.
So far away
Come on I'll take you far away
Let's get away
Come on let's make a get away
Once you have loved someone this much
you doubt it could fade
despite how much you'd like it to
God how you'd like it to fade
Let's fade togheter. Let's fade forever.
[lembrando ainda do Rio...]
e esperando que dessa vez eu realmente consiga ir embora daqui.
e só voltar depois.
So far away
Come on I'll take you far away
Let's get away
Come on let's make a get away
Once you have loved someone this much
you doubt it could fade
despite how much you'd like it to
God how you'd like it to fade
Let's fade togheter. Let's fade forever.
[lembrando ainda do Rio...]
Saturday, March 04, 2006
but we're still outsiders
não vou comentar sobre tudo que passou.
sobre todos os sentimentos intensos, sorrisos imensos, lágrimas e tudo que foi e devia (ou talvez não devia) ser.
não vou falar sobre o apoteótico show do Franz. dos três tocando bateria em Outsiders.
não vou falar sobre as pessoas, os rocks, os lugares, as fotos mentais. O tanto de gente que tinha na rua, sempre.
não vou falar que tenho saudades já.
só vou dizer que foi um dos melhores carnavais ever.
When you saw me sleeping
You thought I was dreaming of you
I didn't tell you
That the only dream
Is Valium for me
The only difference is that
What Might Be Is NOW
sobre todos os sentimentos intensos, sorrisos imensos, lágrimas e tudo que foi e devia (ou talvez não devia) ser.
não vou falar sobre o apoteótico show do Franz. dos três tocando bateria em Outsiders.
não vou falar sobre as pessoas, os rocks, os lugares, as fotos mentais. O tanto de gente que tinha na rua, sempre.
não vou falar que tenho saudades já.
só vou dizer que foi um dos melhores carnavais ever.
When you saw me sleeping
You thought I was dreaming of you
I didn't tell you
That the only dream
Is Valium for me
The only difference is that
What Might Be Is NOW
Sunday, February 19, 2006
Wednesday, February 15, 2006
me convida
a fantástica história da menina que se apaixona pelos sotaques e olhares primeiros.
e pelo jeito tímido,
e pelos sorrisos.
e pelo jeito tímido,
e pelos sorrisos.
Saturday, February 11, 2006
travessia flor.
todo dia eu preciso conhecer uma história nova pra me preencher. historia dos fins não contados, de passear pelas ruas do centro as 4 da tarde com o sol infernal na cabeça, que remexe pensamentos soltos. todos os dias tenho passeado por aí comigo mesma, indo para os lugares que só existem na minha cabeça. mesmo que a avenidas fossem escuras, o grito não iria ecoar tão longe. tão perdido. seriam passos contados.
sonho fechar os olhos 1 horas da manhã e sentir todo o sangue passando por todos os órgãos do meu corpo. conseguir dormir, e que os números fiquem por um bom tempos rodando no relógio. porque sonhar também é viver. é estranha, é distante.
visto os sonhos loucos e cheios de personagens que agora se perdem na minha imaginação. querer viver essa vida que é sonhar, porque lá sim, tudo acontece como deveria. tudo é exatamente o que parece.
dream is destiny.
sonho fechar os olhos 1 horas da manhã e sentir todo o sangue passando por todos os órgãos do meu corpo. conseguir dormir, e que os números fiquem por um bom tempos rodando no relógio. porque sonhar também é viver. é estranha, é distante.
visto os sonhos loucos e cheios de personagens que agora se perdem na minha imaginação. querer viver essa vida que é sonhar, porque lá sim, tudo acontece como deveria. tudo é exatamente o que parece.
dream is destiny.
Friday, February 10, 2006
Thursday, February 09, 2006
do início que não é bom
eu odeio começos de semestres nos lugares porque é sempre o mesmo.
do tipo ir para o espanhol e ter que responder àquela clássica: "quem é você?"
a clássica que se responde onde quer que você esteja: faculdade, ensino médio, fundamental, espanhol, francês.
pra que dissertar sobre quem sou eu?
é muito auto-ajuda pra mim. "se descobrir". não é assim que eu me descubro não, vai me desculpar.
por isso que eu digo.
pensamento do dia: "temos que preservar não só o meio ambiente, como o ambiente todo" (autor desconhecido/ENEM)
do tipo ir para o espanhol e ter que responder àquela clássica: "quem é você?"
a clássica que se responde onde quer que você esteja: faculdade, ensino médio, fundamental, espanhol, francês.
pra que dissertar sobre quem sou eu?
é muito auto-ajuda pra mim. "se descobrir". não é assim que eu me descubro não, vai me desculpar.
por isso que eu digo.
pensamento do dia: "temos que preservar não só o meio ambiente, como o ambiente todo" (autor desconhecido/ENEM)
Tuesday, February 07, 2006
zombies tem embalado meus dias. dias de pensamentos perdidos, em que eu encontrei companhia em mim. Em que eu realmente tenho estado rindo sozinha, perdida em algum pensamento, em alguma lembrança, ema lguma música. o rock antigo deles é dançante e acaba me lembrando de uma época que eu não vivi. mas que as pessoas tinham os mesmos medos, as mesmas vontades. em que era exatamente assim: de querer encontrar alguém, de não querer estar sozinha nunca. de ter alguém pra sorrir pra mim na hora em que os últimos raios de sol batem na cara. Conheci zombies numa tarde solitária das férias. em que tinha decidido emergir no espaço das histórias contadas dos filmes. o filme, "dear wendy", totalmente sem sentido, mas de algum modo divertido, do lars von triers. e era gostoso o sentimento do menino, que embalava todas as aventuras no rock dos zombies, que tocam assim, e fazem a gente dançar em voz alta. ele encontrava cores no mundo pálido dele, ele construía um modo de sorrir. eu tenho construído um lugar pra mim. que de tempos em tempos se externaliza em risadas sem sentido de pensamentos soltos, numa viagem de ônibus qualquer.
Sunday, February 05, 2006
no fears and regrets
comentar sobre o que passa fica difícil, já que as lembranças estão de algum modo perdidas. o que se lembra é o que não deve ser esquecido. e eu lembro do som. não sempre, não de todo. lembro do bigode branco, do boné laranja, das batidas. de sorrisos. ver coisas, se emocionar com a arte de girar, girar, colocar cores no ar, dançar, ser bela. ver o sistema solar. dançar, dançar, claro, até morrer. achar que está claro demais. claro demais? óculos escuros na boate. com a luz negra, todos roxos, tudo bonito. me perdi de mim umas tantas vezes. quando me encontrei mesmo, já era sol das 8 da manhã, e nós sentamos, arregalei os olhos e só pude dizer:
"o que foi isso?"
tudo dentro de um centimetro quadrado de papel branco.
voltando de onibus as 9 da manhã, as velhinhas de guarapari me olhando torto. dormir pra quê, aventura ainda não acaba. meio dia, os olhos fecham sem vontade.
"o que foi isso?"
tudo dentro de um centimetro quadrado de papel branco.
voltando de onibus as 9 da manhã, as velhinhas de guarapari me olhando torto. dormir pra quê, aventura ainda não acaba. meio dia, os olhos fecham sem vontade.
Tuesday, January 31, 2006
Monday, January 30, 2006
veneza brasileira
O Recife é assim... uma cidade sem palavras.
que eu não esperava nada, e veio. com todas as ruas, prédios antigos, pessoas bonitas, shows perfeitos, cerveja barata, bares lindos, mercado de São José, as conclusões filosóficas sobre a cidade. as milhares de pontes. os grandes passeios de ônibus. as pessoas mais simpáticas do mundo. e o show do los hermanos. O show do los hermanos. o ar que se respira. o clima. o movimento da cidade. o calor. as praias. olinda que eu não conheci. a vontade de ficar lá uns bons tempos. a saudade.
o cobrecos. o encontro com as discussões políticas, manobras da mesa, resoluções discutidas, propostas bizarras, pessoas "bzarras", algumas não, ilusões, desilusões. debates de formação, quase nada. discussões das diretrizes e posicionamentos do movimento estudantil, quase tudo. a preguiça dos delegados. "vai delegar no cobrecos? não, não, vou pelegar"
e a viagem, que definitivamente entra na lista das "melhores da vida". com pessoas fodas, roteiros fodas, foi o que foi.
a volta, eu dopada de dramin. os sonhos loucos. o dia que começou rodando. os sentimentos confusos que costumam ser assim, e mais ainda. o fim de tarde.
They will see us waving from such great heights,
"Come down now"... They'll say.
But everything looks perfect from far away,
"Come down now"... But we'll stay.
que eu não esperava nada, e veio. com todas as ruas, prédios antigos, pessoas bonitas, shows perfeitos, cerveja barata, bares lindos, mercado de São José, as conclusões filosóficas sobre a cidade. as milhares de pontes. os grandes passeios de ônibus. as pessoas mais simpáticas do mundo. e o show do los hermanos. O show do los hermanos. o ar que se respira. o clima. o movimento da cidade. o calor. as praias. olinda que eu não conheci. a vontade de ficar lá uns bons tempos. a saudade.
o cobrecos. o encontro com as discussões políticas, manobras da mesa, resoluções discutidas, propostas bizarras, pessoas "bzarras", algumas não, ilusões, desilusões. debates de formação, quase nada. discussões das diretrizes e posicionamentos do movimento estudantil, quase tudo. a preguiça dos delegados. "vai delegar no cobrecos? não, não, vou pelegar"
e a viagem, que definitivamente entra na lista das "melhores da vida". com pessoas fodas, roteiros fodas, foi o que foi.
a volta, eu dopada de dramin. os sonhos loucos. o dia que começou rodando. os sentimentos confusos que costumam ser assim, e mais ainda. o fim de tarde.
They will see us waving from such great heights,
"Come down now"... They'll say.
But everything looks perfect from far away,
"Come down now"... But we'll stay.
Thursday, January 19, 2006
Monday, January 16, 2006
da nostalgia que volta
eu sei, é um doce te amar
o amargo é querer-te pra mim!
porque às vezes se faz necessário dizer isso.
por todas as lembranças que fazem rir, se apertar, chorar, não rezar antes de dormir
se perder nos pensamentos soltos,
nos amores perdidos.
nos dias que passaram,
que nós passamos.
que nós fomos.
o amargo é querer-te pra mim!
porque às vezes se faz necessário dizer isso.
por todas as lembranças que fazem rir, se apertar, chorar, não rezar antes de dormir
se perder nos pensamentos soltos,
nos amores perdidos.
nos dias que passaram,
que nós passamos.
que nós fomos.
Sunday, January 15, 2006
in a manner of speaking
oh, give me the words that tell me everything.
aquela única cena que não deve acontecer:
ele, especialmente bonito, com seu all star branco
e ela, especialmente linda, do lado.
aquela única cena que não deve acontecer:
ele, especialmente bonito, com seu all star branco
e ela, especialmente linda, do lado.
Saturday, January 14, 2006
eu, vou.
de tudo que temos falado nos escassos últimos dias.
das palavras pesadas que me disse. que cairam na minha cabeça. dos fatos irremediaveis que os olhos ousaram assistir. da realidade crua que existe e não quero acreditar. de tudo que eu disse há um ano atrás e não consigo colocar em prática. de tudo novo que me forço a aceitar quando na verdade o que eu quero mesmo é dizer
não.
das palavras pesadas que me disse. que cairam na minha cabeça. dos fatos irremediaveis que os olhos ousaram assistir. da realidade crua que existe e não quero acreditar. de tudo que eu disse há um ano atrás e não consigo colocar em prática. de tudo novo que me forço a aceitar quando na verdade o que eu quero mesmo é dizer
não.
Wednesday, January 11, 2006
as you walk away
O som das batidas não eram sempre dramáticos. às vezes eu dançava no ritmo, e achava o momento perfeito. de dias em dias, o laranja do sol era tão intenso que as cores das ruas brilhavam solitárias. eu conversava com elas por uns momentos, apesar de nunca ser o suficiente.
I was five and he was six
We rode on horses made of sticks
He wore black and I wore white
He would always win the fight
se eu sempre esperasse talvez doesse mais. na verdade o que eu não sei é o que poderia ser e todas as possibilidades tortas que ofusco todos os dias com qualquer lágrima que ouso deixar cair sem sentido. se a história fosse outra, e o fim um pouco menos entediante, eu correria cantando por aí. sem sentido.
Bang bang, he shot me down
Bang bang, I hit the ground
Bang bang, that awful sound
Bang bang, my baby shot me down
e é nessa história de finais não-contados que quando olho para trás me vejo de braços abertos pronta para pular. aonde caio não sei, preto e branco ou em cores. quem sabe quando os olhos vão se abrir? e quem sabe a queda não seja macia o suficiente?
Bang bang, I shot you down
Bang bang, you hit the ground
Bang bang, that awful sound
Bang bang, I used to shot you down
e a mania de saber como as pessoas são sem conhece-las... só pelo olhar. pelo jeito de andar. eu e ela nunca tinhamos conseguido ser assim até que um dia eu acordei sozinha na cama. havia um vento cortante misturado a soluços perdidos no travesseiro e o cheiro. o cheiro que nunca mais vai embora.
Bang bang, my baby shot me down.
I was five and he was six
We rode on horses made of sticks
He wore black and I wore white
He would always win the fight
se eu sempre esperasse talvez doesse mais. na verdade o que eu não sei é o que poderia ser e todas as possibilidades tortas que ofusco todos os dias com qualquer lágrima que ouso deixar cair sem sentido. se a história fosse outra, e o fim um pouco menos entediante, eu correria cantando por aí. sem sentido.
Bang bang, he shot me down
Bang bang, I hit the ground
Bang bang, that awful sound
Bang bang, my baby shot me down
e é nessa história de finais não-contados que quando olho para trás me vejo de braços abertos pronta para pular. aonde caio não sei, preto e branco ou em cores. quem sabe quando os olhos vão se abrir? e quem sabe a queda não seja macia o suficiente?
Bang bang, I shot you down
Bang bang, you hit the ground
Bang bang, that awful sound
Bang bang, I used to shot you down
e a mania de saber como as pessoas são sem conhece-las... só pelo olhar. pelo jeito de andar. eu e ela nunca tinhamos conseguido ser assim até que um dia eu acordei sozinha na cama. havia um vento cortante misturado a soluços perdidos no travesseiro e o cheiro. o cheiro que nunca mais vai embora.
Bang bang, my baby shot me down.
Monday, January 09, 2006
trancering
tenho dito muito nesses últimos dias: só é bom quando acontece naturalmente.
e foi assim:
fechar os olhos,
esquecer do que iria me fazer chorar em poucos minutos,
ouvir a música,
as batidas fortes que pulsavam nos ouvidos.
pular, dançar,
se divertir só comigo.
nunca imaginei que conseguisse isso sem fazer força.
a rave foi muito boa num sentido que eu nunca iria esperar.
e foi assim:
fechar os olhos,
esquecer do que iria me fazer chorar em poucos minutos,
ouvir a música,
as batidas fortes que pulsavam nos ouvidos.
pular, dançar,
se divertir só comigo.
nunca imaginei que conseguisse isso sem fazer força.
a rave foi muito boa num sentido que eu nunca iria esperar.
Saturday, January 07, 2006
essa merece
.:. clariscoisas diz:
quer ir pro balacobaco?
lu abacaju [meu peixinho morreu-se :~~] diz:
hahaha
lu abacaju [meu peixinho morreu-se :~~] diz:
vo pra rave, amor!
.:. clariscoisas diz:
ah tá
.:. clariscoisas diz:
rave de cu eh rolaaaaaa
lu abacaju [meu peixinho morreu-se :~~] diz:
hhahahaha
lu abacaju [meu peixinho morreu-se :~~] diz:
anchietinha de cu é rolaaaaaaaaaaaaaaaa
.:. clariscoisas diz:
eu nao vo pra laaaaaaaa
lu abacaju [meu peixinho morreu-se :~~] diz:
vai pra ondeeeeeeee/?
.:. clariscoisas diz:
pro balacobaco porra
.:. clariscoisas diz:
lu abacaju [meu peixinho morreu-se :~~] diz:
uhahuahuahuauha
lu abacaju [meu peixinho morreu-se :~~] diz:
ah tá
.:. clariscoisas diz:
sonseira
lu abacaju [meu peixinho morreu-se :~~] diz:
bixo, acho que eu so a pessoa mais lesa que eu conheço
quer ir pro balacobaco?
lu abacaju [meu peixinho morreu-se :~~] diz:
hahaha
lu abacaju [meu peixinho morreu-se :~~] diz:
vo pra rave, amor!
.:. clariscoisas diz:
ah tá
.:. clariscoisas diz:
rave de cu eh rolaaaaaa
lu abacaju [meu peixinho morreu-se :~~] diz:
hhahahaha
lu abacaju [meu peixinho morreu-se :~~] diz:
anchietinha de cu é rolaaaaaaaaaaaaaaaa
.:. clariscoisas diz:
eu nao vo pra laaaaaaaa
lu abacaju [meu peixinho morreu-se :~~] diz:
vai pra ondeeeeeeee/?
.:. clariscoisas diz:
pro balacobaco porra
.:. clariscoisas diz:
lu abacaju [meu peixinho morreu-se :~~] diz:
uhahuahuahuauha
lu abacaju [meu peixinho morreu-se :~~] diz:
ah tá
.:. clariscoisas diz:
sonseira
lu abacaju [meu peixinho morreu-se :~~] diz:
bixo, acho que eu so a pessoa mais lesa que eu conheço
Tuesday, January 03, 2006
ao início
não sei se faço tudo certo ou tudo errado,
mas às vezes parece que estou
andando em círculos.
mas às vezes parece que estou
andando em círculos.
do que foi e poderia talvez
porque seguimos as pessoas que gritavam talvez soubessemos. só havia aquele ritual de todos os anos e lá estavamos desejando coisas estampadas nas cores das roupas para um novo ano. sem intenções, inicialmente. tudo começa inocentemente. eu, você, amigos. estou impaciente. sou impaciente. alguma coisa acontece no meu coração, que é no momento em que o ponteiro se junta que vem um calor que toma de um modo quase único. não choro, mas uma lágrima cai. sempre cai, solitariamente, como dito ritual. lugar perfeito, a situação nem tanto. da confusão de tudo que passa rapidamente, dos meus olhos que não conseguem enxergar. da impossibilidade contida que tanto tento esconder e talvez nao tenha conseguido. o que realmente acontece é que pensamos de um modo bem parecido, e talvez até combinassemos e pudessemos ser. mas acabou como só idéia.
mas estavamos todos nós: talvez o quer importasse fosse como o conjunto cantasse ou como eu me sentisse, acho que não era tão decisivo. mas havia uma só energia, e eu destoasse, as duvidas e vontades fossem fora do esperado. por mim também.
mas acaba como não-sempre: volto pra casa as 5 depois de algumas tentativas de ser como de costume.
eu gosto de me vestir acreditando que o meu ano vai ser todo assim: do jeito que eu quero. talvez seja eu quem decida isso mesmo, e não no momento em que decido a cor da minha roupa.
mas acho que agora eu desisiti das decisões.
a champagne que estoura às 23:45. sobe, desce. a praia linda. assim se inicia 2006.
___________________________________
mudança de template para manter a tradição.
mas estavamos todos nós: talvez o quer importasse fosse como o conjunto cantasse ou como eu me sentisse, acho que não era tão decisivo. mas havia uma só energia, e eu destoasse, as duvidas e vontades fossem fora do esperado. por mim também.
mas acaba como não-sempre: volto pra casa as 5 depois de algumas tentativas de ser como de costume.
eu gosto de me vestir acreditando que o meu ano vai ser todo assim: do jeito que eu quero. talvez seja eu quem decida isso mesmo, e não no momento em que decido a cor da minha roupa.
mas acho que agora eu desisiti das decisões.
a champagne que estoura às 23:45. sobe, desce. a praia linda. assim se inicia 2006.
___________________________________
mudança de template para manter a tradição.
Subscribe to:
Posts (Atom)