nem parece que foi ontem
que eu fechei os olhos e de repente, tudo ainda existia
você ainda existia
nem parece que foi ontem
que eu acreditei.
Poderia até pensar que foi tudo sonho... ponho meu sapato novo e vou passear. sozinho como der. eu vou até a beira. besteira qualquer nem choro mais. só levo a saudade, morena é tudo que vale a pena.
Monday, August 14, 2006
Tuesday, August 01, 2006
Sunday, July 16, 2006
a riot
x-bacon é uma das coisas que quanto mais podres, mais gostosas ficam. tudo bem que de qualquer jeito é bom, aliás, é uma das melhores coisas do mundo.
aqueles que a chapa tem gosto de tudo, e consequentemente a comida inteira fica com um gosto indefinido, que geralmente parece bacon.
eu nunca tinha comido um até o enecom de maceió, porque tinha aquela maldita cantina do meio do caminho pra tudo e tinha um cheiro muito bom de bacon.
as vezes me dá umas saudades estranhas do que ainda vai acontecer.
aqueles que a chapa tem gosto de tudo, e consequentemente a comida inteira fica com um gosto indefinido, que geralmente parece bacon.
eu nunca tinha comido um até o enecom de maceió, porque tinha aquela maldita cantina do meio do caminho pra tudo e tinha um cheiro muito bom de bacon.
as vezes me dá umas saudades estranhas do que ainda vai acontecer.
Tuesday, July 11, 2006
Thursday, June 29, 2006
desaparecer juntos
e todo mundo está indo embora, mas nós não vimos antes, dentro das paredes. não olhamos todos os desenhos e sons que estavam rolando desde o alto do prédio até nosso ouvidos. eu ainda podia correr e chegar a tempo, mas nunca conseguiria ouvir a sua última frase, que falou com os olhos cheios de lágrimas antes de nunca mais querer voltar. dei aquele sorrisinho de bom dia que eu me preocupo em não parecer cínico, fiquei com raiva e chorei. mas você sempre vem e me abraça. e tudo esquece.
Sunday, June 25, 2006
Tuesday, June 20, 2006
querido diário - 21 de junho de 2006.
e nesses dias, tem sido tão difícil encontrar tempo. não tenho sido para mim - ou talvez, demais. tenho andado apressada, atarefada, apaixonada. agora gasto meu tempo com promessas, trabalhos infindáveis, vídeos mal editados, beijos, livros lidos até a metade, noites longe de casa.
o caderninho vazio.
e eu me sinto mais completa que há muito tempo não era.
acho que isso é estar feliz, assim, meio se querer.
e agora só faltam férias: aquele desejo de ir embora e sumir, só nós dois; e a mesma impotência de sempre.
e nesses dias, tem sido tão difícil encontrar tempo. não tenho sido para mim - ou talvez, demais. tenho andado apressada, atarefada, apaixonada. agora gasto meu tempo com promessas, trabalhos infindáveis, vídeos mal editados, beijos, livros lidos até a metade, noites longe de casa.
o caderninho vazio.
e eu me sinto mais completa que há muito tempo não era.
acho que isso é estar feliz, assim, meio se querer.
e agora só faltam férias: aquele desejo de ir embora e sumir, só nós dois; e a mesma impotência de sempre.
Saturday, June 10, 2006
Wednesday, June 07, 2006
Tuesday, May 30, 2006
quase
passar na prova de direção foi quase emocionante.
o mais frustante é que isso não muda minha vida em quase nada.
hoje estou quase pela metade.
Eu perco o chão, eu não acho as palavras
Eu ando tão triste, eu ando pela sala
Eu perco a hora, eu chego no fim
Eu deixo a porta aberta
Eu não moro mais em mim
Eu perco a chave de casa
Eu perco o freio
Estou em milhares de cacos, eu estou ao meio
Onde será que você está agora?
o mais frustante é que isso não muda minha vida em quase nada.
hoje estou quase pela metade.
Eu perco o chão, eu não acho as palavras
Eu ando tão triste, eu ando pela sala
Eu perco a hora, eu chego no fim
Eu deixo a porta aberta
Eu não moro mais em mim
Eu perco a chave de casa
Eu perco o freio
Estou em milhares de cacos, eu estou ao meio
Onde será que você está agora?
Friday, May 26, 2006
música
Se voltar desejos
Ou se eles foram mesmo
Lembre da nossa música
Música
Se lembrar dos tempos
Dos nossos momentos
Lembre da nossa música
Música
Ou se eles foram mesmo
Lembre da nossa música
Música
Se lembrar dos tempos
Dos nossos momentos
Lembre da nossa música
Música
Wednesday, May 24, 2006
Sunday, May 21, 2006
rumo à estação finlândia
quando chegava a página 20:
não saber o que pensar, porque era sempre recorrente, quase tedioso. um momento iria explodir: pulou e gritou feito louca, porque já não se continha mais. o telefone, já jogado no chão, então voltou a ser uma potencialidade. e uma dúvida que cortava a garganta. escorria na cara todas as palavras que não ousava dizer, e insistiam em torturar, sempre ali na sua frente. finalmente resolveu, as jogou na parede: e desmaiou.
não saber o que pensar, porque era sempre recorrente, quase tedioso. um momento iria explodir: pulou e gritou feito louca, porque já não se continha mais. o telefone, já jogado no chão, então voltou a ser uma potencialidade. e uma dúvida que cortava a garganta. escorria na cara todas as palavras que não ousava dizer, e insistiam em torturar, sempre ali na sua frente. finalmente resolveu, as jogou na parede: e desmaiou.
Wednesday, May 17, 2006
Monday, May 15, 2006
música para seu almoço
los hermanos para as (des)ilusões,
strokes para ter raiva,
alanis para gritar.
interpol para chorar um poquinho.
portishead para refletir,
chico para lembrar das paixões.
eu escrevo e te conto o que eu vi,
e me mostro de lá,
pra você,
guarde um sonho bom, pra mim
strokes para ter raiva,
alanis para gritar.
interpol para chorar um poquinho.
portishead para refletir,
chico para lembrar das paixões.
eu escrevo e te conto o que eu vi,
e me mostro de lá,
pra você,
guarde um sonho bom, pra mim
Sunday, May 14, 2006
trop de pensées
elas são todas diferentes e ouvem cada uma um estilo de música. dizem que as pessoas se diferenciam pelo que ouvem, eu resolvi acreditar nisso hoje. e seguir todos os estereótipos que podia.
eu resolvi me apaixonar hoje, e ela acabou no meu colo falando no meu ouvido.
como sempre, acreditei,
não havia uma outra saida paúpavel. depois de um tapa na cara.
eu só vejo as foto que tiramos. a potencialidade. você me esperando a vida toda que nós podiamos viver. o último cigarro que você disse que iria fumar, e fumou comigo.
esse relato mais ou menos sincero de nós.
suas músicas que nós só discutiremos amanhã. até o sol nascer.
eu resolvi me apaixonar hoje, e ela acabou no meu colo falando no meu ouvido.
como sempre, acreditei,
não havia uma outra saida paúpavel. depois de um tapa na cara.
eu só vejo as foto que tiramos. a potencialidade. você me esperando a vida toda que nós podiamos viver. o último cigarro que você disse que iria fumar, e fumou comigo.
esse relato mais ou menos sincero de nós.
suas músicas que nós só discutiremos amanhã. até o sol nascer.
Saturday, May 13, 2006
Friday, May 05, 2006
you make me feel good
I don’t need any reason when I hold you
I never do ask myself why
But if you need a reason I’ll give one to you
You make me feel good
You make me feel good
So good so good
Don’t have to justify why
[sim, eu sou pateticamente transparente]
I never do ask myself why
But if you need a reason I’ll give one to you
You make me feel good
You make me feel good
So good so good
Don’t have to justify why
[sim, eu sou pateticamente transparente]
Thursday, May 04, 2006
quase chuva
preciso parar de me perder com essas loucuras incrustadas nos sete milhoes de fios de cabelo da minha cabeça. me orientar com as palavras raivosas, tornar meu tão pouco ócio produtivo. preciso parar de achar que vai tudo ficar bem no fim das contas, porque só esperar é tão doloroso e nem sempre traz o resultado esperado... preciso parar de me martirizar por coisas tão pequenas, inuteis, insigificantes.
e acredite, isso está me pondo melancólica com céu cinza.
faltam só 7500kb pra isso acabar e finalmente eu poder ser livre.
não, não é verdade.
e acredite, isso está me pondo melancólica com céu cinza.
faltam só 7500kb pra isso acabar e finalmente eu poder ser livre.
não, não é verdade.
Sunday, April 30, 2006
abstraindo psicodélicamente: hoje olhei nos seus olhos e meu coração não bateu nem meio milésimo mais rápido. você falou meia dúzia de palavras enquanto ela nos olhava discretamente. dez minutos depois eu iria parar de me pensar em qualquer tipo de acontecimento fracassado da noite e você não importaria mais para mim. o que resta é sempre saudades.
e quem sabe um novo começo. de outro ares, novas percepções de alguém tão igual mas tão não-você.
e quem sabe um novo começo. de outro ares, novas percepções de alguém tão igual mas tão não-você.
Saturday, April 29, 2006
going on this way
bêbada, ridícula e "solitária" na sexta feira a noite.
sábado ao som de portishead só pra manter a vida como uma grande ironia.
sábado ao som de portishead só pra manter a vida como uma grande ironia.
Monday, April 24, 2006
Sunday, April 23, 2006
cinco mil capuccinos
Cinco mil capuccinos em mais ou menos 16 semanas. Não foi suficiente, não seria, se não fosse sua ligação as 11 da manhã de um sábado de forte ressaca. E todos os sentimentos rodando, você ainda trabalha na loja em que tudo é show, brother. A vontade maior é: saia daí e venha correndo. Você veio, e tudo acabou naquele nosso velho papo sobre café. Tomando o quincentésimo milésimo primeiro capuccino da décima sétima semana. Acho que seria bem mais fácil se tivesse soado aquela primeira nota de Outsiders antes de você me beijar. Agora estamos sozinhos em casa buscando a forma mais rápida de chegar ao cigarro: fumar até o final, sem vontade. Mas ainda assim foi lento, espaçado, exatamente no ritmo. Eu, correndo, você com todos os medos e ressentimentos possíveis: estávamos ali, só, no escuro da música melancólica dos nossos ouvidos. Eu não consegui acreditar que quinze minutos se passariam em três segundos. E ainda não acredito nos seus arranhões. De repente, tudo explodiu: não éramos. E eu ainda sonhava. Nós ainda nos amaríamos loucamente na décima oitava semana, e tudo iria acabar no quincentésimo sétimo capuccino.
pro entrementes
pro entrementes
Saturday, April 22, 2006
Sunday, April 16, 2006
introspecção amarrada
às vezes eu queria
morar sozinha só pra ser bem blasé
ir a todas as sessões de cinema possível
passar as noites bebendo café, assistindo tv e lendo livros
e fingir que eu sou bem mais feliz nessa solidão imensa
às vezes eu queria
parar de me apaixonar pelo que não vale a pena
só pra brincar de casalzinho
não querendo mais nada que isso
Às vezes eu queria ter um cachorro
só pra poder passear pelas ruas
pra encontrar as pessoas
às vezes eu queria
ir embora daqui
e tomar cinco mil capuccinos por dia
pra fazer a vida mais gostosa.
morar sozinha só pra ser bem blasé
ir a todas as sessões de cinema possível
passar as noites bebendo café, assistindo tv e lendo livros
e fingir que eu sou bem mais feliz nessa solidão imensa
às vezes eu queria
parar de me apaixonar pelo que não vale a pena
só pra brincar de casalzinho
não querendo mais nada que isso
Às vezes eu queria ter um cachorro
só pra poder passear pelas ruas
pra encontrar as pessoas
às vezes eu queria
ir embora daqui
e tomar cinco mil capuccinos por dia
pra fazer a vida mais gostosa.
então me diz
emotiva até o caroço.
lembrando do que eu já tinha esquecido.
querendo enormemente que chegue logo o que demora.
ainda assim querendo que o tempo passe devagar.
com medo de paixoezinhas longinquas.
"eu te queria, eu te queria para mim"...
ai. :~
lembrando do que eu já tinha esquecido.
querendo enormemente que chegue logo o que demora.
ainda assim querendo que o tempo passe devagar.
com medo de paixoezinhas longinquas.
"eu te queria, eu te queria para mim"...
ai. :~
Tuesday, April 11, 2006
todo sobre mi mamá
nao consigo.
a cada filme do almodovar que eu vejo, a afirmação é mais intensa.
almodóvar é O cara.
a cada filme do almodovar que eu vejo, a afirmação é mais intensa.
almodóvar é O cara.
Monday, April 10, 2006
Friday, April 07, 2006
em fluxo continuo e fechado.
e agora nós dois estamos em um momento instrospectivo. com se a conversa fosse só nossa, eu e você sem eles nem elas. já não rimos um do outro e nem resta chorar. nos tornamos total estranhos, mas hoje, você resolveu abrir a boca e me dizer que pensa como eu de um jeito diferente. você nunca foi de fórmulas, e hoje me explica é velocidade vezes tempo é igual a espaço. mas baby, o tempo determina a velocidade. então hoje nos encontraremos num lugar entre o nada e o adeus para discutir nada importante. Mais velocidade, menos tempo. você vai embora e continuamos os mesmos desconhecidos de sempre. você me mostrou seus desenhos, sonhos, idéias e nós rimos até cair no chão. e agora, eu arrancando minhas unhas, você ousa ficar em silêncio sem olhar na minha cara.
Saturday, April 01, 2006
today's fortune
depois de um tempo viajando "sozinha", eu descobri que a lully está realmente certa com sua arte de se divertir só.
finalmente aprendi a curtir essa idéia de ficar comigo as vezes.
é uma delícia.
filme, comidinha, calça de pijama folgada e ficar em casa sábado a noite.
e eu consigo esboçar sorrisos nunca imaginados ou até inconcebíveis em pensamento. ponto pra mim.
Today's fortune:
Our first and last love is.. self-love
o orkut não mente jamais! :}
finalmente aprendi a curtir essa idéia de ficar comigo as vezes.
é uma delícia.
filme, comidinha, calça de pijama folgada e ficar em casa sábado a noite.
e eu consigo esboçar sorrisos nunca imaginados ou até inconcebíveis em pensamento. ponto pra mim.
Today's fortune:
Our first and last love is.. self-love
o orkut não mente jamais! :}
receita
eu odeio relatos sinceros sobre essas novas paixões.
odeio não entender o motivo pelo qual ele me deixou. porque virou o rosto e foi embora. e porque não ventou durante uma semana depois.
tenho saudade de alguns poucos poemas que ele recitou pra mim. Da boca na minha nuca, de nenhuma das palavras que agora, são momentos sós que passaram. ele me decifra; meu silêncio é mais interessante do que ficar cheia de moralismos e filosofias pra cima de.
talvez eu encontre nos olhos uns versos perfeitos.
palavra-é-palavra-acaba
palavra-voa-no-tempo
olho-vai-longe-acaba-não
agora,
esmague todos os ingredientes até formar uma mistura homogênea.
odeio não entender o motivo pelo qual ele me deixou. porque virou o rosto e foi embora. e porque não ventou durante uma semana depois.
tenho saudade de alguns poucos poemas que ele recitou pra mim. Da boca na minha nuca, de nenhuma das palavras que agora, são momentos sós que passaram. ele me decifra; meu silêncio é mais interessante do que ficar cheia de moralismos e filosofias pra cima de.
talvez eu encontre nos olhos uns versos perfeitos.
palavra-é-palavra-acaba
palavra-voa-no-tempo
olho-vai-longe-acaba-não
agora,
esmague todos os ingredientes até formar uma mistura homogênea.
Monday, March 27, 2006
Thursday, March 23, 2006
before sunrise
Apesar de ser bonita, a lagoa era escura e rodeada por prédios altos e cinzas. poderia até ser nostálgico, se não fosse asfalto, carros, tiros.
Era importante andar sem olhar a cara de ninguém. ele é tão frio e nunca lembra que tem uma cidade pra amar. ruas estreitas, casas antigas, cinema com clima noir já esquecidos há tanto tempo. putas saindo de hotéis com luzes vermelhas, os bares mais lindos.
tanto confundia quanto agradava a idéia de ter aquela mulher tomando chopp ao seu lado na noite das duas da manhã. era uma ilusão, sempre será, mas fingiu que era sua companhia. ele fantasiava histórias de amor que não queria que acontecessem e gostava de maltratá-las com palavras jogadas com sol na cara. a satisfação era acordar de cueca, com os lençóis remexidos ainda com cheiro de porra, fumar cigarro na janela. ele sempre está certo, repete todas as noites suas mulheres que não existem.
*com inspirações descaradas
Era importante andar sem olhar a cara de ninguém. ele é tão frio e nunca lembra que tem uma cidade pra amar. ruas estreitas, casas antigas, cinema com clima noir já esquecidos há tanto tempo. putas saindo de hotéis com luzes vermelhas, os bares mais lindos.
tanto confundia quanto agradava a idéia de ter aquela mulher tomando chopp ao seu lado na noite das duas da manhã. era uma ilusão, sempre será, mas fingiu que era sua companhia. ele fantasiava histórias de amor que não queria que acontecessem e gostava de maltratá-las com palavras jogadas com sol na cara. a satisfação era acordar de cueca, com os lençóis remexidos ainda com cheiro de porra, fumar cigarro na janela. ele sempre está certo, repete todas as noites suas mulheres que não existem.
*com inspirações descaradas
Sunday, March 19, 2006
yey
se tem uma coisa que a rave nao foi é momento de reflexão.
foi momento de pirar com a música e com tequilas e flamejantes. e dançar pulando durante algumas horas seguidas, e pedir muito pra ficar mais quando já era 9 da manhã. e dançar no ponto de onibus, freneticamente. e de nao estar cansada até o momento que sentei no 509.
só tenho uma coisa a dizer: o que foi o GMS?
puta que pariu! melhor rave ever.
foi momento de pirar com a música e com tequilas e flamejantes. e dançar pulando durante algumas horas seguidas, e pedir muito pra ficar mais quando já era 9 da manhã. e dançar no ponto de onibus, freneticamente. e de nao estar cansada até o momento que sentei no 509.
só tenho uma coisa a dizer: o que foi o GMS?
puta que pariu! melhor rave ever.
Saturday, March 18, 2006
trancering
mais uma vez aquelas tantas vontades que voltam sempre.
falta dinheiro, tempo, coragem. conseguir ir embora. esquecer. querer.
ele escreve tão bonito e entende tanto a minha alma. mas não sabe nunca, e eu já desisti de tentar falar. e de mostrar. porque ele desistiu de me compreender há tempos. talvez nunca tenha tentado.
-----------------------------------------------------
hoje tem rave.
momento de fechar os olhos, pensar em tudo, abstrair.
porque dançar trance é momento de reflexão pra mim. misturado com empolgação. e isso é realmente estranho...
ficar sozinha comigo, pensar com as batidas ritmadas.
é bem assim.
falta dinheiro, tempo, coragem. conseguir ir embora. esquecer. querer.
ele escreve tão bonito e entende tanto a minha alma. mas não sabe nunca, e eu já desisti de tentar falar. e de mostrar. porque ele desistiu de me compreender há tempos. talvez nunca tenha tentado.
-----------------------------------------------------
hoje tem rave.
momento de fechar os olhos, pensar em tudo, abstrair.
porque dançar trance é momento de reflexão pra mim. misturado com empolgação. e isso é realmente estranho...
ficar sozinha comigo, pensar com as batidas ritmadas.
é bem assim.
Wednesday, March 15, 2006
michael
So sexy, I'm sexy
So come and dance with me, Michael
I'm all that you see, you wanna see
So come and dance with me, Michael
So close now, so close now
So come and dance with me.
eu quero um alex kapranos pra mim.
So come and dance with me, Michael
I'm all that you see, you wanna see
So come and dance with me, Michael
So close now, so close now
So come and dance with me.
eu quero um alex kapranos pra mim.
Monday, March 13, 2006
brasil inteiro
voltei pra constatar que viajar com mamãe, conforto e restaurantes bons é ótimo
mas que não há nada melhor do que viajar com amigos, dinheiro contado (e faltando), se jogando, sabendo lá o que é bom de verdade.
nada de passeios para turistas, o melhor é descobrir.
porque eu amo conhecer as cidades. ou descobri-las.
e que venha a próxima :D
mas que não há nada melhor do que viajar com amigos, dinheiro contado (e faltando), se jogando, sabendo lá o que é bom de verdade.
nada de passeios para turistas, o melhor é descobrir.
porque eu amo conhecer as cidades. ou descobri-las.
e que venha a próxima :D
Monday, March 06, 2006
encontre os olhos
o texto que ia pro entrementes "sonho"...
Pick a color: blue.
Andar sozinho não basta. perder segundos com sorrisos.
sempre preciso conhecer uma história nova pra me preencher. história dos fins não contados, de passear pelas ruas do centro às quatro da tarde com o sol infernal na cabeça, que remexe pensamentos soltos. todos os dias tenho passeado por aí comigo mesma, indo para os lugares que só existem para mim. mesmo que as avenidas sejam escuras, são passos inconscientemente contados.
enquanto as imagens tremiam na tela, eu ainda via você, longe. no mesmo lugar que eu tinha deixado, e sabia, era de propósito. se escondendo em todos os buracos que eu inventei. amor uma vez foi, mas não volta, porque meu bem, o tempo está passando. talvez pudesse não ver de um modo áspero toda a realidade que pode ser tão mais fantasiosa. talvez esqueça o que você me diz.
sempre preciso conhecer uma história nova pra me preencher. história dos fins não contados, de passear pelas ruas do centro às quatro da tarde com o sol infernal na cabeça, que remexe pensamentos soltos. todos os dias tenho passeado por aí comigo mesma, indo para os lugares que só existem para mim. mesmo que as avenidas sejam escuras, são passos inconscientemente contados.
enquanto as imagens tremiam na tela, eu ainda via você, longe. no mesmo lugar que eu tinha deixado, e sabia, era de propósito. se escondendo em todos os buracos que eu inventei. amor uma vez foi, mas não volta, porque meu bem, o tempo está passando. talvez pudesse não ver de um modo áspero toda a realidade que pode ser tão mais fantasiosa. talvez esqueça o que você me diz.
Pick a color: blue.
B-L-U-E.
Pick a number: 8.
Pick a number: 8.
1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8.
Pick another number: 15.
Pick another number: 15.
1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15.
Now pick another number: 6.
dream is destiny.
viagens
indo embora mais uma vez..
e esperando que dessa vez eu realmente consiga ir embora daqui.
e só voltar depois.
So far away
Come on I'll take you far away
Let's get away
Come on let's make a get away
Once you have loved someone this much
you doubt it could fade
despite how much you'd like it to
God how you'd like it to fade
Let's fade togheter. Let's fade forever.
[lembrando ainda do Rio...]
e esperando que dessa vez eu realmente consiga ir embora daqui.
e só voltar depois.
So far away
Come on I'll take you far away
Let's get away
Come on let's make a get away
Once you have loved someone this much
you doubt it could fade
despite how much you'd like it to
God how you'd like it to fade
Let's fade togheter. Let's fade forever.
[lembrando ainda do Rio...]
Saturday, March 04, 2006
but we're still outsiders
não vou comentar sobre tudo que passou.
sobre todos os sentimentos intensos, sorrisos imensos, lágrimas e tudo que foi e devia (ou talvez não devia) ser.
não vou falar sobre o apoteótico show do Franz. dos três tocando bateria em Outsiders.
não vou falar sobre as pessoas, os rocks, os lugares, as fotos mentais. O tanto de gente que tinha na rua, sempre.
não vou falar que tenho saudades já.
só vou dizer que foi um dos melhores carnavais ever.
When you saw me sleeping
You thought I was dreaming of you
I didn't tell you
That the only dream
Is Valium for me
The only difference is that
What Might Be Is NOW
sobre todos os sentimentos intensos, sorrisos imensos, lágrimas e tudo que foi e devia (ou talvez não devia) ser.
não vou falar sobre o apoteótico show do Franz. dos três tocando bateria em Outsiders.
não vou falar sobre as pessoas, os rocks, os lugares, as fotos mentais. O tanto de gente que tinha na rua, sempre.
não vou falar que tenho saudades já.
só vou dizer que foi um dos melhores carnavais ever.
When you saw me sleeping
You thought I was dreaming of you
I didn't tell you
That the only dream
Is Valium for me
The only difference is that
What Might Be Is NOW
Sunday, February 19, 2006
Wednesday, February 15, 2006
me convida
a fantástica história da menina que se apaixona pelos sotaques e olhares primeiros.
e pelo jeito tímido,
e pelos sorrisos.
e pelo jeito tímido,
e pelos sorrisos.
Saturday, February 11, 2006
travessia flor.
todo dia eu preciso conhecer uma história nova pra me preencher. historia dos fins não contados, de passear pelas ruas do centro as 4 da tarde com o sol infernal na cabeça, que remexe pensamentos soltos. todos os dias tenho passeado por aí comigo mesma, indo para os lugares que só existem na minha cabeça. mesmo que a avenidas fossem escuras, o grito não iria ecoar tão longe. tão perdido. seriam passos contados.
sonho fechar os olhos 1 horas da manhã e sentir todo o sangue passando por todos os órgãos do meu corpo. conseguir dormir, e que os números fiquem por um bom tempos rodando no relógio. porque sonhar também é viver. é estranha, é distante.
visto os sonhos loucos e cheios de personagens que agora se perdem na minha imaginação. querer viver essa vida que é sonhar, porque lá sim, tudo acontece como deveria. tudo é exatamente o que parece.
dream is destiny.
sonho fechar os olhos 1 horas da manhã e sentir todo o sangue passando por todos os órgãos do meu corpo. conseguir dormir, e que os números fiquem por um bom tempos rodando no relógio. porque sonhar também é viver. é estranha, é distante.
visto os sonhos loucos e cheios de personagens que agora se perdem na minha imaginação. querer viver essa vida que é sonhar, porque lá sim, tudo acontece como deveria. tudo é exatamente o que parece.
dream is destiny.
Friday, February 10, 2006
Thursday, February 09, 2006
do início que não é bom
eu odeio começos de semestres nos lugares porque é sempre o mesmo.
do tipo ir para o espanhol e ter que responder àquela clássica: "quem é você?"
a clássica que se responde onde quer que você esteja: faculdade, ensino médio, fundamental, espanhol, francês.
pra que dissertar sobre quem sou eu?
é muito auto-ajuda pra mim. "se descobrir". não é assim que eu me descubro não, vai me desculpar.
por isso que eu digo.
pensamento do dia: "temos que preservar não só o meio ambiente, como o ambiente todo" (autor desconhecido/ENEM)
do tipo ir para o espanhol e ter que responder àquela clássica: "quem é você?"
a clássica que se responde onde quer que você esteja: faculdade, ensino médio, fundamental, espanhol, francês.
pra que dissertar sobre quem sou eu?
é muito auto-ajuda pra mim. "se descobrir". não é assim que eu me descubro não, vai me desculpar.
por isso que eu digo.
pensamento do dia: "temos que preservar não só o meio ambiente, como o ambiente todo" (autor desconhecido/ENEM)
Tuesday, February 07, 2006
zombies tem embalado meus dias. dias de pensamentos perdidos, em que eu encontrei companhia em mim. Em que eu realmente tenho estado rindo sozinha, perdida em algum pensamento, em alguma lembrança, ema lguma música. o rock antigo deles é dançante e acaba me lembrando de uma época que eu não vivi. mas que as pessoas tinham os mesmos medos, as mesmas vontades. em que era exatamente assim: de querer encontrar alguém, de não querer estar sozinha nunca. de ter alguém pra sorrir pra mim na hora em que os últimos raios de sol batem na cara. Conheci zombies numa tarde solitária das férias. em que tinha decidido emergir no espaço das histórias contadas dos filmes. o filme, "dear wendy", totalmente sem sentido, mas de algum modo divertido, do lars von triers. e era gostoso o sentimento do menino, que embalava todas as aventuras no rock dos zombies, que tocam assim, e fazem a gente dançar em voz alta. ele encontrava cores no mundo pálido dele, ele construía um modo de sorrir. eu tenho construído um lugar pra mim. que de tempos em tempos se externaliza em risadas sem sentido de pensamentos soltos, numa viagem de ônibus qualquer.
Sunday, February 05, 2006
no fears and regrets
comentar sobre o que passa fica difícil, já que as lembranças estão de algum modo perdidas. o que se lembra é o que não deve ser esquecido. e eu lembro do som. não sempre, não de todo. lembro do bigode branco, do boné laranja, das batidas. de sorrisos. ver coisas, se emocionar com a arte de girar, girar, colocar cores no ar, dançar, ser bela. ver o sistema solar. dançar, dançar, claro, até morrer. achar que está claro demais. claro demais? óculos escuros na boate. com a luz negra, todos roxos, tudo bonito. me perdi de mim umas tantas vezes. quando me encontrei mesmo, já era sol das 8 da manhã, e nós sentamos, arregalei os olhos e só pude dizer:
"o que foi isso?"
tudo dentro de um centimetro quadrado de papel branco.
voltando de onibus as 9 da manhã, as velhinhas de guarapari me olhando torto. dormir pra quê, aventura ainda não acaba. meio dia, os olhos fecham sem vontade.
"o que foi isso?"
tudo dentro de um centimetro quadrado de papel branco.
voltando de onibus as 9 da manhã, as velhinhas de guarapari me olhando torto. dormir pra quê, aventura ainda não acaba. meio dia, os olhos fecham sem vontade.
Tuesday, January 31, 2006
Monday, January 30, 2006
veneza brasileira
O Recife é assim... uma cidade sem palavras.
que eu não esperava nada, e veio. com todas as ruas, prédios antigos, pessoas bonitas, shows perfeitos, cerveja barata, bares lindos, mercado de São José, as conclusões filosóficas sobre a cidade. as milhares de pontes. os grandes passeios de ônibus. as pessoas mais simpáticas do mundo. e o show do los hermanos. O show do los hermanos. o ar que se respira. o clima. o movimento da cidade. o calor. as praias. olinda que eu não conheci. a vontade de ficar lá uns bons tempos. a saudade.
o cobrecos. o encontro com as discussões políticas, manobras da mesa, resoluções discutidas, propostas bizarras, pessoas "bzarras", algumas não, ilusões, desilusões. debates de formação, quase nada. discussões das diretrizes e posicionamentos do movimento estudantil, quase tudo. a preguiça dos delegados. "vai delegar no cobrecos? não, não, vou pelegar"
e a viagem, que definitivamente entra na lista das "melhores da vida". com pessoas fodas, roteiros fodas, foi o que foi.
a volta, eu dopada de dramin. os sonhos loucos. o dia que começou rodando. os sentimentos confusos que costumam ser assim, e mais ainda. o fim de tarde.
They will see us waving from such great heights,
"Come down now"... They'll say.
But everything looks perfect from far away,
"Come down now"... But we'll stay.
que eu não esperava nada, e veio. com todas as ruas, prédios antigos, pessoas bonitas, shows perfeitos, cerveja barata, bares lindos, mercado de São José, as conclusões filosóficas sobre a cidade. as milhares de pontes. os grandes passeios de ônibus. as pessoas mais simpáticas do mundo. e o show do los hermanos. O show do los hermanos. o ar que se respira. o clima. o movimento da cidade. o calor. as praias. olinda que eu não conheci. a vontade de ficar lá uns bons tempos. a saudade.
o cobrecos. o encontro com as discussões políticas, manobras da mesa, resoluções discutidas, propostas bizarras, pessoas "bzarras", algumas não, ilusões, desilusões. debates de formação, quase nada. discussões das diretrizes e posicionamentos do movimento estudantil, quase tudo. a preguiça dos delegados. "vai delegar no cobrecos? não, não, vou pelegar"
e a viagem, que definitivamente entra na lista das "melhores da vida". com pessoas fodas, roteiros fodas, foi o que foi.
a volta, eu dopada de dramin. os sonhos loucos. o dia que começou rodando. os sentimentos confusos que costumam ser assim, e mais ainda. o fim de tarde.
They will see us waving from such great heights,
"Come down now"... They'll say.
But everything looks perfect from far away,
"Come down now"... But we'll stay.
Thursday, January 19, 2006
Monday, January 16, 2006
da nostalgia que volta
eu sei, é um doce te amar
o amargo é querer-te pra mim!
porque às vezes se faz necessário dizer isso.
por todas as lembranças que fazem rir, se apertar, chorar, não rezar antes de dormir
se perder nos pensamentos soltos,
nos amores perdidos.
nos dias que passaram,
que nós passamos.
que nós fomos.
o amargo é querer-te pra mim!
porque às vezes se faz necessário dizer isso.
por todas as lembranças que fazem rir, se apertar, chorar, não rezar antes de dormir
se perder nos pensamentos soltos,
nos amores perdidos.
nos dias que passaram,
que nós passamos.
que nós fomos.
Sunday, January 15, 2006
in a manner of speaking
oh, give me the words that tell me everything.
aquela única cena que não deve acontecer:
ele, especialmente bonito, com seu all star branco
e ela, especialmente linda, do lado.
aquela única cena que não deve acontecer:
ele, especialmente bonito, com seu all star branco
e ela, especialmente linda, do lado.
Saturday, January 14, 2006
eu, vou.
de tudo que temos falado nos escassos últimos dias.
das palavras pesadas que me disse. que cairam na minha cabeça. dos fatos irremediaveis que os olhos ousaram assistir. da realidade crua que existe e não quero acreditar. de tudo que eu disse há um ano atrás e não consigo colocar em prática. de tudo novo que me forço a aceitar quando na verdade o que eu quero mesmo é dizer
não.
das palavras pesadas que me disse. que cairam na minha cabeça. dos fatos irremediaveis que os olhos ousaram assistir. da realidade crua que existe e não quero acreditar. de tudo que eu disse há um ano atrás e não consigo colocar em prática. de tudo novo que me forço a aceitar quando na verdade o que eu quero mesmo é dizer
não.
Wednesday, January 11, 2006
as you walk away
O som das batidas não eram sempre dramáticos. às vezes eu dançava no ritmo, e achava o momento perfeito. de dias em dias, o laranja do sol era tão intenso que as cores das ruas brilhavam solitárias. eu conversava com elas por uns momentos, apesar de nunca ser o suficiente.
I was five and he was six
We rode on horses made of sticks
He wore black and I wore white
He would always win the fight
se eu sempre esperasse talvez doesse mais. na verdade o que eu não sei é o que poderia ser e todas as possibilidades tortas que ofusco todos os dias com qualquer lágrima que ouso deixar cair sem sentido. se a história fosse outra, e o fim um pouco menos entediante, eu correria cantando por aí. sem sentido.
Bang bang, he shot me down
Bang bang, I hit the ground
Bang bang, that awful sound
Bang bang, my baby shot me down
e é nessa história de finais não-contados que quando olho para trás me vejo de braços abertos pronta para pular. aonde caio não sei, preto e branco ou em cores. quem sabe quando os olhos vão se abrir? e quem sabe a queda não seja macia o suficiente?
Bang bang, I shot you down
Bang bang, you hit the ground
Bang bang, that awful sound
Bang bang, I used to shot you down
e a mania de saber como as pessoas são sem conhece-las... só pelo olhar. pelo jeito de andar. eu e ela nunca tinhamos conseguido ser assim até que um dia eu acordei sozinha na cama. havia um vento cortante misturado a soluços perdidos no travesseiro e o cheiro. o cheiro que nunca mais vai embora.
Bang bang, my baby shot me down.
I was five and he was six
We rode on horses made of sticks
He wore black and I wore white
He would always win the fight
se eu sempre esperasse talvez doesse mais. na verdade o que eu não sei é o que poderia ser e todas as possibilidades tortas que ofusco todos os dias com qualquer lágrima que ouso deixar cair sem sentido. se a história fosse outra, e o fim um pouco menos entediante, eu correria cantando por aí. sem sentido.
Bang bang, he shot me down
Bang bang, I hit the ground
Bang bang, that awful sound
Bang bang, my baby shot me down
e é nessa história de finais não-contados que quando olho para trás me vejo de braços abertos pronta para pular. aonde caio não sei, preto e branco ou em cores. quem sabe quando os olhos vão se abrir? e quem sabe a queda não seja macia o suficiente?
Bang bang, I shot you down
Bang bang, you hit the ground
Bang bang, that awful sound
Bang bang, I used to shot you down
e a mania de saber como as pessoas são sem conhece-las... só pelo olhar. pelo jeito de andar. eu e ela nunca tinhamos conseguido ser assim até que um dia eu acordei sozinha na cama. havia um vento cortante misturado a soluços perdidos no travesseiro e o cheiro. o cheiro que nunca mais vai embora.
Bang bang, my baby shot me down.
Monday, January 09, 2006
trancering
tenho dito muito nesses últimos dias: só é bom quando acontece naturalmente.
e foi assim:
fechar os olhos,
esquecer do que iria me fazer chorar em poucos minutos,
ouvir a música,
as batidas fortes que pulsavam nos ouvidos.
pular, dançar,
se divertir só comigo.
nunca imaginei que conseguisse isso sem fazer força.
a rave foi muito boa num sentido que eu nunca iria esperar.
e foi assim:
fechar os olhos,
esquecer do que iria me fazer chorar em poucos minutos,
ouvir a música,
as batidas fortes que pulsavam nos ouvidos.
pular, dançar,
se divertir só comigo.
nunca imaginei que conseguisse isso sem fazer força.
a rave foi muito boa num sentido que eu nunca iria esperar.
Saturday, January 07, 2006
essa merece
.:. clariscoisas diz:
quer ir pro balacobaco?
lu abacaju [meu peixinho morreu-se :~~] diz:
hahaha
lu abacaju [meu peixinho morreu-se :~~] diz:
vo pra rave, amor!
.:. clariscoisas diz:
ah tá
.:. clariscoisas diz:
rave de cu eh rolaaaaaa
lu abacaju [meu peixinho morreu-se :~~] diz:
hhahahaha
lu abacaju [meu peixinho morreu-se :~~] diz:
anchietinha de cu é rolaaaaaaaaaaaaaaaa
.:. clariscoisas diz:
eu nao vo pra laaaaaaaa
lu abacaju [meu peixinho morreu-se :~~] diz:
vai pra ondeeeeeeee/?
.:. clariscoisas diz:
pro balacobaco porra
.:. clariscoisas diz:
lu abacaju [meu peixinho morreu-se :~~] diz:
uhahuahuahuauha
lu abacaju [meu peixinho morreu-se :~~] diz:
ah tá
.:. clariscoisas diz:
sonseira
lu abacaju [meu peixinho morreu-se :~~] diz:
bixo, acho que eu so a pessoa mais lesa que eu conheço
quer ir pro balacobaco?
lu abacaju [meu peixinho morreu-se :~~] diz:
hahaha
lu abacaju [meu peixinho morreu-se :~~] diz:
vo pra rave, amor!
.:. clariscoisas diz:
ah tá
.:. clariscoisas diz:
rave de cu eh rolaaaaaa
lu abacaju [meu peixinho morreu-se :~~] diz:
hhahahaha
lu abacaju [meu peixinho morreu-se :~~] diz:
anchietinha de cu é rolaaaaaaaaaaaaaaaa
.:. clariscoisas diz:
eu nao vo pra laaaaaaaa
lu abacaju [meu peixinho morreu-se :~~] diz:
vai pra ondeeeeeeee/?
.:. clariscoisas diz:
pro balacobaco porra
.:. clariscoisas diz:
lu abacaju [meu peixinho morreu-se :~~] diz:
uhahuahuahuauha
lu abacaju [meu peixinho morreu-se :~~] diz:
ah tá
.:. clariscoisas diz:
sonseira
lu abacaju [meu peixinho morreu-se :~~] diz:
bixo, acho que eu so a pessoa mais lesa que eu conheço
Tuesday, January 03, 2006
ao início
não sei se faço tudo certo ou tudo errado,
mas às vezes parece que estou
andando em círculos.
mas às vezes parece que estou
andando em círculos.
do que foi e poderia talvez
porque seguimos as pessoas que gritavam talvez soubessemos. só havia aquele ritual de todos os anos e lá estavamos desejando coisas estampadas nas cores das roupas para um novo ano. sem intenções, inicialmente. tudo começa inocentemente. eu, você, amigos. estou impaciente. sou impaciente. alguma coisa acontece no meu coração, que é no momento em que o ponteiro se junta que vem um calor que toma de um modo quase único. não choro, mas uma lágrima cai. sempre cai, solitariamente, como dito ritual. lugar perfeito, a situação nem tanto. da confusão de tudo que passa rapidamente, dos meus olhos que não conseguem enxergar. da impossibilidade contida que tanto tento esconder e talvez nao tenha conseguido. o que realmente acontece é que pensamos de um modo bem parecido, e talvez até combinassemos e pudessemos ser. mas acabou como só idéia.
mas estavamos todos nós: talvez o quer importasse fosse como o conjunto cantasse ou como eu me sentisse, acho que não era tão decisivo. mas havia uma só energia, e eu destoasse, as duvidas e vontades fossem fora do esperado. por mim também.
mas acaba como não-sempre: volto pra casa as 5 depois de algumas tentativas de ser como de costume.
eu gosto de me vestir acreditando que o meu ano vai ser todo assim: do jeito que eu quero. talvez seja eu quem decida isso mesmo, e não no momento em que decido a cor da minha roupa.
mas acho que agora eu desisiti das decisões.
a champagne que estoura às 23:45. sobe, desce. a praia linda. assim se inicia 2006.
___________________________________
mudança de template para manter a tradição.
mas estavamos todos nós: talvez o quer importasse fosse como o conjunto cantasse ou como eu me sentisse, acho que não era tão decisivo. mas havia uma só energia, e eu destoasse, as duvidas e vontades fossem fora do esperado. por mim também.
mas acaba como não-sempre: volto pra casa as 5 depois de algumas tentativas de ser como de costume.
eu gosto de me vestir acreditando que o meu ano vai ser todo assim: do jeito que eu quero. talvez seja eu quem decida isso mesmo, e não no momento em que decido a cor da minha roupa.
mas acho que agora eu desisiti das decisões.
a champagne que estoura às 23:45. sobe, desce. a praia linda. assim se inicia 2006.
___________________________________
mudança de template para manter a tradição.
Wednesday, December 28, 2005
fim de ano II
novidade:
deu quase tudo errado... mas sempre tem uma saída.
e eu to indo pra itaúnas no reveillon com os amigos também queridíssimos :]
então. o ano chegou ao fim né.
e foi 2005. depois de muito tempo, enfim, marcante. e já era fadado: eu entrei na ufes. o cheiro, as pessoas, os lugares de lá. e parece que energia da ufes me mudou antes de eu ser universitária, antes de qualquer coisa.
e aí foi assim: novos amigos, novos amores, novas viagens, novos olhares. mas também reencontros, os amigos antigos que nunca deixarão de ser.
e passou rápido, voando, e nem vi a cor quase.
aconteceu muita e muita coisa. dentro e fora de mim.
e é isso.
até 2006.
fim.
deu quase tudo errado... mas sempre tem uma saída.
e eu to indo pra itaúnas no reveillon com os amigos também queridíssimos :]
então. o ano chegou ao fim né.
e foi 2005. depois de muito tempo, enfim, marcante. e já era fadado: eu entrei na ufes. o cheiro, as pessoas, os lugares de lá. e parece que energia da ufes me mudou antes de eu ser universitária, antes de qualquer coisa.
e aí foi assim: novos amigos, novos amores, novas viagens, novos olhares. mas também reencontros, os amigos antigos que nunca deixarão de ser.
e passou rápido, voando, e nem vi a cor quase.
aconteceu muita e muita coisa. dentro e fora de mim.
e é isso.
até 2006.
fim.
Saturday, December 24, 2005
o telefone
é natal, bla bla bla, tempo de sentimentos bons, pra mim sempre nostalgia, bah.
e o impressionante é quando soa uma frase que muda toda a intenção com a voz distante do telefone.
e é ruim quando não consigo ter a chance de não lembrar. repetir o que já foi, voltar sempre atrás, não conseguir mais brigar comigo mesma.
o tempo vai e vem. time is like a broken box.
e várias coisas que aconteceram e acontecem, e eu nao entendo nunca.
nem quero.
às vezes eu quero mesmo alguém pra mim, que me queira.
às vezes também não.
We sail today
Tears drown in in the wake of delight
There's nothing like this built today
You'll never see a finer ship in your life
Along the way
The sea will crowd us with lovers at night
There's nothing like this built today
You'll never see a finer ship
Or receive a better tip in your life
I see that you've come to resist me
Interpol também me entende.
e o impressionante é quando soa uma frase que muda toda a intenção com a voz distante do telefone.
e é ruim quando não consigo ter a chance de não lembrar. repetir o que já foi, voltar sempre atrás, não conseguir mais brigar comigo mesma.
o tempo vai e vem. time is like a broken box.
e várias coisas que aconteceram e acontecem, e eu nao entendo nunca.
nem quero.
às vezes eu quero mesmo alguém pra mim, que me queira.
às vezes também não.
We sail today
Tears drown in in the wake of delight
There's nothing like this built today
You'll never see a finer ship in your life
Along the way
The sea will crowd us with lovers at night
There's nothing like this built today
You'll never see a finer ship
Or receive a better tip in your life
I see that you've come to resist me
Interpol também me entende.
Thursday, December 22, 2005
férias
e o comentário derradeiro:
enfim, férias.
hoje é dia de levar a máquina pra consertar - há uns 3 meses quebrada.
enfim, férias.
hoje é dia de levar a máquina pra consertar - há uns 3 meses quebrada.
Monday, December 19, 2005
mal me quer
eu meço no vento
o passo de agora
e o próximo instante é quase lá.
peço não saber até você voltar...
porque Marcelo Camelo também me entende.
e após digitar 17 páginas de trabalhos e afins, eu cansei de teclado. é, mas ainda assim nao consigo nao parar de pensar em tantas coisas que eu tenho a dizer. então é.
[+]
depois dos sonhos destruidos, e toda aquela história de sempre que eu nao sei quem sou. e também nao sei o que estou sentindo, mas talvez até quinta isso seja o menos importante. e isso é muito bom, se for pra pensar de um modo prático-utilitário - e parece que de uns tempos pra cá eu só sei pensar assim.
um resumo, um seminário, duas provas, duas festas e eu vou embora. ah sim, se tudo der certo, e tudo dar certo é uma coisa complicada de acontecer. mas quem sabe.
dia 26/01 tem show do Los Hermanos em Recife. e daí? e daí que eu vou estar lá e isso é uma perspectiva foda para as férias. e eu adoro perpectivas na vida. :]
e agora, sem sonhos, sem o colorido vivo dos dias? agora o vento vai dizer lento o que virá.
Eu aflito e só
Confuso sem você por aqui
Assim eu sonhei
Mas isso eu não quis
Que diferença o dia se fez
Assim
o passo de agora
e o próximo instante é quase lá.
peço não saber até você voltar...
porque Marcelo Camelo também me entende.
e após digitar 17 páginas de trabalhos e afins, eu cansei de teclado. é, mas ainda assim nao consigo nao parar de pensar em tantas coisas que eu tenho a dizer. então é.
[+]
depois dos sonhos destruidos, e toda aquela história de sempre que eu nao sei quem sou. e também nao sei o que estou sentindo, mas talvez até quinta isso seja o menos importante. e isso é muito bom, se for pra pensar de um modo prático-utilitário - e parece que de uns tempos pra cá eu só sei pensar assim.
um resumo, um seminário, duas provas, duas festas e eu vou embora. ah sim, se tudo der certo, e tudo dar certo é uma coisa complicada de acontecer. mas quem sabe.
dia 26/01 tem show do Los Hermanos em Recife. e daí? e daí que eu vou estar lá e isso é uma perspectiva foda para as férias. e eu adoro perpectivas na vida. :]
e agora, sem sonhos, sem o colorido vivo dos dias? agora o vento vai dizer lento o que virá.
Eu aflito e só
Confuso sem você por aqui
Assim eu sonhei
Mas isso eu não quis
Que diferença o dia se fez
Assim
Saturday, December 17, 2005
pablo neruda
ontem cheguei em casa um pouco bebada e com pouco sono, cheia de confusoes na cabeça. achei um livro do neruda, comecei a ler. o espanhol nao era muito difícil.
o neruda escreve coisas lindas de amor. e me traz sentimentos bons.
o neruda escreve coisas lindas de amor. e me traz sentimentos bons.
Friday, December 16, 2005
al cielo
No pido que todos los días sean de sol
Solo pido que todos los viernes sean de fiesta.
Y mismo que cambie tu y yo
No bastaría solamente la luna
Sin ti.
Solo pido que todos los viernes sean de fiesta.
Y mismo que cambie tu y yo
No bastaría solamente la luna
Sin ti.
Tuesday, December 13, 2005
bossa descompassada
e você veio cheio de meias mentiras, com subjetividades tortas e eu me olhei no espelho. vi um rosto disforme, uma mulher-massa. vi que logo eu, que sempre me achei tao individual e diversa, tão a parte. me vi e precisei daquilo que todo mundo precisa.
quis continuar seguindo os cansados caminhos da linearidade aprendida. e aí vem você, com hiperconceitualidade quase incompreensível cheio de saltos no escuro e dúvidas do amanhã.
você sabe que eu não aprendi a descontruir o pensamento e fica triste.
a nota final largada nas derradeiras gotas soa, os olhos fecham no beijo perdido.
quis continuar seguindo os cansados caminhos da linearidade aprendida. e aí vem você, com hiperconceitualidade quase incompreensível cheio de saltos no escuro e dúvidas do amanhã.
você sabe que eu não aprendi a descontruir o pensamento e fica triste.
a nota final largada nas derradeiras gotas soa, os olhos fecham no beijo perdido.
Monday, December 12, 2005
goin'down
ah, noite fria.
I feel my head goin' down again
You disappear from the foreground
I'm unaware which way is down
A major repair is underway
Require a blanket of silence
vontade de sumir. again.
I feel my head goin' down again
You disappear from the foreground
I'm unaware which way is down
A major repair is underway
Require a blanket of silence
vontade de sumir. again.
Saturday, December 10, 2005
que é uma pena
e aí voltando a velha história daquela que se atira incondicionalmente,
e aquele que acha uma delícia, mas nada mais que isso.
O velho texto batido dos amantes mal amados, dos amores mal vividos.
e aí se completa a fase desse ano, que um dia é superada?
como é que acontece isso, assim, o tempo todo, numa sucessão de frases inacabadas?
respostas só com o tempo.
e aquele que acha uma delícia, mas nada mais que isso.
O velho texto batido dos amantes mal amados, dos amores mal vividos.
e aí se completa a fase desse ano, que um dia é superada?
como é que acontece isso, assim, o tempo todo, numa sucessão de frases inacabadas?
respostas só com o tempo.
Wednesday, November 30, 2005
quase lá
acorda paulo torre vive, pensa paulo torre vive, estressa paulo torre vive, chora paulo torre vive, grita paulo torre vive, reclama paulo torre vive, conversa paulo torre vive, estuda paulo torre vive, almoça paulo torre vive, namora paulo torre vive, lancha paulo torre vive, toma banho paulo torre vive, pega onibus paulo torre vive, janta paulo torre vive, dorme paulo torre vive.
ok, se não ficar bom eu me jogo da ponte, e tenho dito.
a divulgação bonita vem depois. aliás, alguém que lê isso não sabe ainda?
ok, se não ficar bom eu me jogo da ponte, e tenho dito.
a divulgação bonita vem depois. aliás, alguém que lê isso não sabe ainda?
Friday, November 25, 2005
lilás
o som que ecoa dos paralelamente quadrados. sempre quis entender aqueles gestos combinados, o pensamento. ninguém nega que combinam as notas de um modo único e o som parece desenhar no ar. sempre colorido, mas prefere os tons lilás. o lilás tem um sentimento de nostalgia, consegue ser alegre e incômodo ao mesmo tempo. há algum tempo pintei minha casa de lilás e combinado com lírios deu um clima fúnebre. foi estranho pela primeira vez ver essa cor de um jeito diferente. tirei os lírios, coloquei girassóis e agora a casa é só sorrisos. mas quando toca aquele som... quando toca é quase sublime. um fusão incontrolável de paradoxos, um ser-não-ser e no fundo a música que cria imagens no ar. e nao, as imagens nao se perdem. Ficam guardadas nas paredes lilás.
Thursday, November 17, 2005
o quereres
O quereres e o estares sempre a fim
do que em mim é de mim tão desigual
Faz-me querer-te bem, querer-te mal, bem a ti,
mal ao quereres assim
Infinitivamente pessoal,
e eu querendo querer-te sem ter fim
E querendo te aprender o total do querer que há
e do que não há em mim
Deixa eu cantar.
mais uma semana cheia de trabalhos, resumos, provas, pessoas desanimadas, eu desanimada, falta a criatividade.
fim.
do que em mim é de mim tão desigual
Faz-me querer-te bem, querer-te mal, bem a ti,
mal ao quereres assim
Infinitivamente pessoal,
e eu querendo querer-te sem ter fim
E querendo te aprender o total do querer que há
e do que não há em mim
Deixa eu cantar.
mais uma semana cheia de trabalhos, resumos, provas, pessoas desanimadas, eu desanimada, falta a criatividade.
fim.
Saturday, November 12, 2005
vital é não estar aqui
nessa tarde fria,
com mamãe gritando todas as razões de eu não ter viajado no feriado
e achando o máximo eu estar ultra-gripada,
nao querer sair hoje a noite,
e estar chovendo sem parar,
é que me dá vontade de sumir daqui.
o que sobrou?
filmes, resumo do carminatti,
reportagem do malini,
conversas saudosas por msn,
edredom.
alguns amigos longe.
carros com chiclete com banana na maior altura.
tédio.
com mamãe gritando todas as razões de eu não ter viajado no feriado
e achando o máximo eu estar ultra-gripada,
nao querer sair hoje a noite,
e estar chovendo sem parar,
é que me dá vontade de sumir daqui.
o que sobrou?
filmes, resumo do carminatti,
reportagem do malini,
conversas saudosas por msn,
edredom.
alguns amigos longe.
carros com chiclete com banana na maior altura.
tédio.
Monday, November 07, 2005
cariocas têm sotaque
:. e se eu me perdesse assim, num sonho bom
quem ousaria dizer se foi assim,
quem irá dizer que é ruim? .:
de volta do Rio com empolgação,
das pessoas lindas e bem vestidas, mulheres e homens.
dos programas tipicamente cariocas:
*andar no calçadão no fim da tarde.
*ir na cafeteria seja as 5 da tarde ou da manhã
*passear pela livraria por algumas horas, e as livrarias não serem dentro de shoppings-inferno
*ter milhares de bares e festas pra ir, sem saber qual fazer
*ter engarrafamento no domingo, e sim, a cidade não pára, nem de madrugada, nem domingo a tarde.
*não ter só uma opção no domingo, não ter q ouvir que tá todo mundo no pagofunk. aliás, lá existe pagofunk? acho que não, hein.
de ter uma vontade incontrolável de ter minha casinha,
de querer morar lá de novo,
mas de nao conseguir ir embora daqui porque amo tanto.
de querer voltar e ficar por mais tempo na próxima.
quem ousaria dizer se foi assim,
quem irá dizer que é ruim? .:
de volta do Rio com empolgação,
das pessoas lindas e bem vestidas, mulheres e homens.
dos programas tipicamente cariocas:
*andar no calçadão no fim da tarde.
*ir na cafeteria seja as 5 da tarde ou da manhã
*passear pela livraria por algumas horas, e as livrarias não serem dentro de shoppings-inferno
*ter milhares de bares e festas pra ir, sem saber qual fazer
*ter engarrafamento no domingo, e sim, a cidade não pára, nem de madrugada, nem domingo a tarde.
*não ter só uma opção no domingo, não ter q ouvir que tá todo mundo no pagofunk. aliás, lá existe pagofunk? acho que não, hein.
de ter uma vontade incontrolável de ter minha casinha,
de querer morar lá de novo,
mas de nao conseguir ir embora daqui porque amo tanto.
de querer voltar e ficar por mais tempo na próxima.
Friday, November 04, 2005
cariocas não gostam de sinal fechado
agora, depois de uma semana sem internet, falta tempo.
sim, porque estou indo pro Rio passar o final de semana.
essa é a primeira vez que eu vou pro e vou conhecer o Rio. Sim, já fui pelo menos umas 50 vezes lá, mas nunca conheci, de andar, ver pessoas, sair para os lugares, tomar café a tarde, ir no cinema, sair pros bares.
e que o avião não sacuda muito. amém.
já volto.
até domingo!
porque Vitória cansa de vez em quando.
sim, porque estou indo pro Rio passar o final de semana.
essa é a primeira vez que eu vou pro e vou conhecer o Rio. Sim, já fui pelo menos umas 50 vezes lá, mas nunca conheci, de andar, ver pessoas, sair para os lugares, tomar café a tarde, ir no cinema, sair pros bares.
e que o avião não sacuda muito. amém.
já volto.
até domingo!
porque Vitória cansa de vez em quando.
Thursday, October 27, 2005
Culture Jamming
taí algo que é extremamente interessante e nem tão longe da nossa realidade... é grande mas vale a pena.
post em homenagem as queridas publicitárias vendidas... especialmente dona maria e fernandinha
Culture Jamming é o nome que se dá à prática de parodiar peças publicitárias e utilizar os outdoors adulterando e alterando suas mensagens de forma drástica. Considerado um dos maiores expoentes nessa prática, o americano Rodriguez de Gerada prefere a expressão “arte do cidadão”, e não “arte de guerrilha”. Ao contrário dos publicitários, afirma Rodriguez, esse trabalho implica uma discussão quanto às políticas de espaço público na comunidade em que for colocado.
Os adbursters (ou subverting, subversão da publicidade, como são chamados em Londres) acreditam que o público tem o direito de responder às imagens que nunca pediram para ver. O termo culture jamming foi cunhado em 1984 pela banda americana de audiocolagem Negativeland. Mas a questão vai muito mais longe, “tentar apontar as raízes da culture jamming é quase impossível, em grande parte porque a prática é em si mesma uma mistura de graffite, arte moderna, filosofia punk faça-você-mesmo e molecagem antiquíssima”.
Robin-hoodismo semiótico, é disso que parece se tratar aqui, sugere Naomi. Seus militantes não acreditam mais que o espaço livre de propaganda pode ser conseguido pacificamente. “A culture jamming rejeita frontalmente a idéia de que o marketing – porque compra sua entrada em nossos espaços públicos – deve ser aceito passivamente como um fluxo de informação unilateral”.
Radicalizar a verdade na publicidade, produzir contramensagens que interferem com a comunicação do anunciante para revelar a verdade mais profunda oculta nos eufemismos publicitários. Seus trabalhos vão de paródias de propagandas à interseções no outdoor original.
“(...)A única ideologia que une o espectro de culture jamming é a crença de que a livre expressão não tem sentido se a cacofonia comercial aumentou ao ponto de ninguém mais lhe ouvir”. Ninguém pode negar o bombardeio a que somos submetidos. Lembrem-se da patética superexpsição do nu feminino na propaganda, nos filmes, nas novelas… Não se trata nem de menosprezar a nudez do corpo nem a nudez feminina. Também não se trata de pura e nefasta tentativa de diminuir as mulheres que acreditam numa busca da beleza ideal. Entretanto, temos que admitir que fomos tão intoxicados com a avalanche da mesma representação do mesmo ideal de beleza, que estamos nos tornando insensíveis ao fato de que se tratam de representações e não da realidade viva dos corpos. Na crença de que este ideal é um produto à venda no mercado, nem cogitamos mais na hipótese de que beleza talvez seja um estado de espírito. Estamos narcotizados com esta “cacofonia comercial” que diz que a beleza pode ser comprada !!!
A reação a essa cacofonia comercial levou a culture jamming a se espalhar em redes de organizações coletivistas de mídia. Descentralizadas e anárquicas, combinam a subversão da publicidade com a publicação de zines, rádios piratas, vídeos ativistas, desenvolvimentos na internet (o que inclui hackers invadindo sites de grandes corporações) e militância comunitária. Vejamos um exemplo. Trata-se da questão do cigarro, mas imaginem quanto resta a ser feito em relação ao machismo presente na propaganda que utiliza o nu feminino ?
“Uma culture jam bem divulgada surgiu no outono americano de 1997 quando o lobby antitabaco de Nova York comprou centenas de placas publicitárias de táxis para apregoar as marcas de cigarro ‘Lodo da Virgínia’ (Virginia Slime) e ‘País do Cancêr’ (Cancer Country). Em toda Manhattan, quando os táxis amarelos ficavam presos nos engarrafamentos, as propagandas jammed se acotovelavam com as das empresas de cigarros”.
mais em:
http://www.afm.org.br/artigo17a.htm
http://www.midiaindependente.org/pt/blue/2003/03/248962.shtml
http://www.rizoma.net/interna.php?id=135&secao=intervencao
http://www.ladonegro.net/cat_activismo_liberdade.html?page=5
contracultura é o que há. me sentindo agora militante contra a ditadura (nããão!). mas sempre lembrando que eu sou "militantezinha de merda", aqui se encerra o post em homenagem a minha queridas publicitárias vendidas... :***
post em homenagem as queridas publicitárias vendidas... especialmente dona maria e fernandinha
Culture Jamming é o nome que se dá à prática de parodiar peças publicitárias e utilizar os outdoors adulterando e alterando suas mensagens de forma drástica. Considerado um dos maiores expoentes nessa prática, o americano Rodriguez de Gerada prefere a expressão “arte do cidadão”, e não “arte de guerrilha”. Ao contrário dos publicitários, afirma Rodriguez, esse trabalho implica uma discussão quanto às políticas de espaço público na comunidade em que for colocado.
Os adbursters (ou subverting, subversão da publicidade, como são chamados em Londres) acreditam que o público tem o direito de responder às imagens que nunca pediram para ver. O termo culture jamming foi cunhado em 1984 pela banda americana de audiocolagem Negativeland. Mas a questão vai muito mais longe, “tentar apontar as raízes da culture jamming é quase impossível, em grande parte porque a prática é em si mesma uma mistura de graffite, arte moderna, filosofia punk faça-você-mesmo e molecagem antiquíssima”.
Robin-hoodismo semiótico, é disso que parece se tratar aqui, sugere Naomi. Seus militantes não acreditam mais que o espaço livre de propaganda pode ser conseguido pacificamente. “A culture jamming rejeita frontalmente a idéia de que o marketing – porque compra sua entrada em nossos espaços públicos – deve ser aceito passivamente como um fluxo de informação unilateral”.
Radicalizar a verdade na publicidade, produzir contramensagens que interferem com a comunicação do anunciante para revelar a verdade mais profunda oculta nos eufemismos publicitários. Seus trabalhos vão de paródias de propagandas à interseções no outdoor original.
“(...)A única ideologia que une o espectro de culture jamming é a crença de que a livre expressão não tem sentido se a cacofonia comercial aumentou ao ponto de ninguém mais lhe ouvir”. Ninguém pode negar o bombardeio a que somos submetidos. Lembrem-se da patética superexpsição do nu feminino na propaganda, nos filmes, nas novelas… Não se trata nem de menosprezar a nudez do corpo nem a nudez feminina. Também não se trata de pura e nefasta tentativa de diminuir as mulheres que acreditam numa busca da beleza ideal. Entretanto, temos que admitir que fomos tão intoxicados com a avalanche da mesma representação do mesmo ideal de beleza, que estamos nos tornando insensíveis ao fato de que se tratam de representações e não da realidade viva dos corpos. Na crença de que este ideal é um produto à venda no mercado, nem cogitamos mais na hipótese de que beleza talvez seja um estado de espírito. Estamos narcotizados com esta “cacofonia comercial” que diz que a beleza pode ser comprada !!!
A reação a essa cacofonia comercial levou a culture jamming a se espalhar em redes de organizações coletivistas de mídia. Descentralizadas e anárquicas, combinam a subversão da publicidade com a publicação de zines, rádios piratas, vídeos ativistas, desenvolvimentos na internet (o que inclui hackers invadindo sites de grandes corporações) e militância comunitária. Vejamos um exemplo. Trata-se da questão do cigarro, mas imaginem quanto resta a ser feito em relação ao machismo presente na propaganda que utiliza o nu feminino ?
“Uma culture jam bem divulgada surgiu no outono americano de 1997 quando o lobby antitabaco de Nova York comprou centenas de placas publicitárias de táxis para apregoar as marcas de cigarro ‘Lodo da Virgínia’ (Virginia Slime) e ‘País do Cancêr’ (Cancer Country). Em toda Manhattan, quando os táxis amarelos ficavam presos nos engarrafamentos, as propagandas jammed se acotovelavam com as das empresas de cigarros”.
mais em:
http://www.afm.org.br/artigo17a.htm
http://www.midiaindependente.org/pt/blue/2003/03/248962.shtml
http://www.rizoma.net/interna.php?id=135&secao=intervencao
http://www.ladonegro.net/cat_activismo_liberdade.html?page=5
contracultura é o que há. me sentindo agora militante contra a ditadura (nããão!). mas sempre lembrando que eu sou "militantezinha de merda", aqui se encerra o post em homenagem a minha queridas publicitárias vendidas... :***
Wednesday, October 26, 2005
tempo mano velho
dona luh adverte:
formar chapa pro CA causa stress, cansaço mental, e afastamento dos amigos queridos.
desânimo da vida. agora tudo pesa demais.
acontece que eu não queria ter visto esse lado de ninguém. não queria que tudo acontecesse do jeito que está acontecendo, não queria que já começasse errado pra mim. é muito dificil ver tudo sufocando muito rápido e não ter tempo de reagir. talvez seja esse o grande aprendizado que eu tanto ouvi falar. mas estou com medo, muito medo do que pode vir. mais do que nunca, as dúvidas...
nhá.
formar chapa pro CA causa stress, cansaço mental, e afastamento dos amigos queridos.
desânimo da vida. agora tudo pesa demais.
acontece que eu não queria ter visto esse lado de ninguém. não queria que tudo acontecesse do jeito que está acontecendo, não queria que já começasse errado pra mim. é muito dificil ver tudo sufocando muito rápido e não ter tempo de reagir. talvez seja esse o grande aprendizado que eu tanto ouvi falar. mas estou com medo, muito medo do que pode vir. mais do que nunca, as dúvidas...
nhá.
Thursday, October 20, 2005
hard to explain
toques no piano que escorrem dos meus olhos. se esvaem das mãos. eu sorrio, mordo as unhas. ensaio um olhar discreto. espero cheiros cheios de intenção. saudades estranhas me esperam. barulhos que pesam no ar. eles me deixam aqui, fico sozinha mas ainda assim não tenho medo. poderia estar no balanço da estrada, com os sorrisos, com o brilho nos olhos. mas agora só a lua brilha, som dos olhares no chão. as construções em ruínas. carros, ruas, luzes, tudo rápido, imagens, sua boca e no ventilador vermelho rodando o barulho constante. iconofagia em sonho. me perco nas imagens que rodam. silêncio. você do meu lado na cama e os nossos olhos fechados.
Oh, we shared some ideas
All obsessed with fame
Says we're all the same
Oh, I don't see it that way
I don't see it that way
Oh, we shared some ideas
All obsessed with fame
Says we're all the same
Oh, I don't see it that way
I don't see it that way
Monday, October 17, 2005
assim se passaram dez anos
eu sei que essas duas últimas semana passaram em cinco segundos e que foram tantas as coisas que aconteceram. não vou dizer que eu passei mais de uma semana sem escrever aqui porque simplismente não tenho inspiração pra escrever. não vou pensar que a nossa chapa pro CA tá inscrita e agora aponta pra fé e rema.
enfim, não podia deixar passar em branco.
é complicadíssimo começar. não sei bem o que dizer... é só uma mistura de vários sentimentos de intensidade variante. foram tantas milhares de coincidências desde algum tempo atrás. e hoje sim, é o dia que faz dez anos que meu pai morreu e amanhã é o dia mundial da democratização da comunicação.
imaginei de várias formas como seria se ele ainda estivesse vivo. de como seria minha relação com ele, de como eu seria, do susto (ou orgulho) que ele tomaria quando eu falasse: "pai, vo fazer vestibular pra jornalismo", o quem sabe eu até estivesse fazendo outro curso. será que eu iria morar aqui, estudar nos mesmos lugares, passar na ufes... não sei. talvez minha vida fosse muito parecida com o que é hoje, talvez fosse completamente diferente.
é, esse post é bem desconexo só pra jogar uns pensamentos soltos, uns desabafos. essa semana pensei tanto nessa coisa de tempo. porque as duas últimas passaram rápido demais, e o semestre daqui a pouco tá acabando e é assustador pensar que de repente eu to no terceiro período. cara, eu acabei de entrar na ufes! e já tem dez anos que a gente vive sem o Seu Paulo aqui em casa. eu ainda lembro de várias coisas, dos domingos a noite, das praias, das manias, apesar de não prestar muita atenção nesses detalhes... afinal, eu era só criança. eu tinha só oito anos. e eu lembro de me pegar chorando na cozinha há uns dois anos atrás de saudades. e agora vem a mesma vontade, mas junto com uns outros tantos sentimentos.
e aí nós estamos fazendo o espetáculo-homenagem no fim do ano, e várias coincidências bizarras estão acontecendo, e de eu sentir - e eu não acredito muito nessas coisas - que ele quer que eu também esteja participando do projeto. do tipo a gente adaptar o conto "A Noite em que John Lennon morreu" pra teatro e marcar o espetáculo exatamente no dia em que ele foi assassinado. e isso foi sem querer, só percebemos depois.
pelo menos fica registrado aqui que, há dez anos atrás, morria um cara que tão cheio de idéias inacabadas poderia tanto contribuir com a cultura capixaba. com o jornalismo já não sei bem...
acho que o relato ficou muito superficial. mas é, não estou inspirada esses dias.
por fim, pra saber mais sobre a vida
leiam o Caderno Dois de hoje, que tem o mesmo título desse post.
enfim, não podia deixar passar em branco.
é complicadíssimo começar. não sei bem o que dizer... é só uma mistura de vários sentimentos de intensidade variante. foram tantas milhares de coincidências desde algum tempo atrás. e hoje sim, é o dia que faz dez anos que meu pai morreu e amanhã é o dia mundial da democratização da comunicação.
imaginei de várias formas como seria se ele ainda estivesse vivo. de como seria minha relação com ele, de como eu seria, do susto (ou orgulho) que ele tomaria quando eu falasse: "pai, vo fazer vestibular pra jornalismo", o quem sabe eu até estivesse fazendo outro curso. será que eu iria morar aqui, estudar nos mesmos lugares, passar na ufes... não sei. talvez minha vida fosse muito parecida com o que é hoje, talvez fosse completamente diferente.
é, esse post é bem desconexo só pra jogar uns pensamentos soltos, uns desabafos. essa semana pensei tanto nessa coisa de tempo. porque as duas últimas passaram rápido demais, e o semestre daqui a pouco tá acabando e é assustador pensar que de repente eu to no terceiro período. cara, eu acabei de entrar na ufes! e já tem dez anos que a gente vive sem o Seu Paulo aqui em casa. eu ainda lembro de várias coisas, dos domingos a noite, das praias, das manias, apesar de não prestar muita atenção nesses detalhes... afinal, eu era só criança. eu tinha só oito anos. e eu lembro de me pegar chorando na cozinha há uns dois anos atrás de saudades. e agora vem a mesma vontade, mas junto com uns outros tantos sentimentos.
e aí nós estamos fazendo o espetáculo-homenagem no fim do ano, e várias coincidências bizarras estão acontecendo, e de eu sentir - e eu não acredito muito nessas coisas - que ele quer que eu também esteja participando do projeto. do tipo a gente adaptar o conto "A Noite em que John Lennon morreu" pra teatro e marcar o espetáculo exatamente no dia em que ele foi assassinado. e isso foi sem querer, só percebemos depois.
pelo menos fica registrado aqui que, há dez anos atrás, morria um cara que tão cheio de idéias inacabadas poderia tanto contribuir com a cultura capixaba. com o jornalismo já não sei bem...
acho que o relato ficou muito superficial. mas é, não estou inspirada esses dias.
por fim, pra saber mais sobre a vida
leiam o Caderno Dois de hoje, que tem o mesmo título desse post.
Sunday, October 09, 2005
silenciosamente
como resistir à vontade de ouvir música sem parar,
de esperar o telefone tocar,
de ficar conversando a tarde inteira,
de ir no cinema,
de ver televisão,
de ler o livro que eu quero,
de estar com meu alguém especial,
de sair pra comer sushi.
ainda assim tenho que estudar pras duas provas que se aproximam essa semana...
a vontade de não fazê-lo é infinita.
Nada de Jesus Martin-Barbero e suas idéias confusas.
Nada de palavras complicadas em francês.
medo de jogar tudo pro alto e a vontade imensa toma meu corpo.
o vento vai dizer lento o que virá.
de esperar o telefone tocar,
de ficar conversando a tarde inteira,
de ir no cinema,
de ver televisão,
de ler o livro que eu quero,
de estar com meu alguém especial,
de sair pra comer sushi.
ainda assim tenho que estudar pras duas provas que se aproximam essa semana...
a vontade de não fazê-lo é infinita.
Nada de Jesus Martin-Barbero e suas idéias confusas.
Nada de palavras complicadas em francês.
medo de jogar tudo pro alto e a vontade imensa toma meu corpo.
o vento vai dizer lento o que virá.
Monday, October 03, 2005
fora da ordem
do nosso amor, a gente é quem sabe, pequena.
[sem saber que o fim já vai chegar]
fala poesia baixinho no meu ouvido.
[sem saber que o fim já vai chegar]
fala poesia baixinho no meu ouvido.
Sunday, October 02, 2005
a vida é curta pra ver
eu preciso andar
um caminho só
vou buscar alguém
que eu não sei quem sou
Eu escrevo e te conto o que eu vi
e me mostro de lá pra você
guarde um sonho bom pra mim
quando achei que estava tudo assim, diferente, me senti do mesmo jeito. considerando os sentimentos diversos, pensando nos outros,
acima de mim.
afinal, a gente não consegue mudar facilmente a essência.
pra nós, todo amor do mundo.
pra eles o outro lado.
to com saudades de algo que posso ter destruido.
aquelas decisoes estranhas do dia a dia.
sempre eu.
um caminho só
vou buscar alguém
que eu não sei quem sou
Eu escrevo e te conto o que eu vi
e me mostro de lá pra você
guarde um sonho bom pra mim
quando achei que estava tudo assim, diferente, me senti do mesmo jeito. considerando os sentimentos diversos, pensando nos outros,
acima de mim.
afinal, a gente não consegue mudar facilmente a essência.
pra nós, todo amor do mundo.
pra eles o outro lado.
to com saudades de algo que posso ter destruido.
aquelas decisoes estranhas do dia a dia.
sempre eu.
experimentações
Nada é verdadeiro, tudo é permitido! Este mote, geralmente atribuído à fantástica figura de Hassan-i-Sabbah, é o estandarte da mais jovem das correntes mágicas ocidentais: a Magia do Caos. Transcendendo o conceito ortodoxo de "ocultismo", os Caoístas procuram transmutar todos os aspectos de sua existência em atos deliberados de criação, destruição e diversão. Para isto, misturam Magia, Ciência e Arte, evitando sempre cair na armadilha de levar qualquer coisa demasiadamente a sério. Seja bem-vindo às marés do Caos, onde todo homem é Shiva e toda mulher é Kali.
essa sou eu, que ouvi tantas idéias essa semana. de outros pensamentos, de ter uma visão de mundo sendo mudada, de estar perdida. e a internet é um mundo caótico de veiculação de informações e existe tanta coisa que cansa só de pensar.
www.rizoma.net
*em homenagem a Betão e Graize.
essa sou eu, que ouvi tantas idéias essa semana. de outros pensamentos, de ter uma visão de mundo sendo mudada, de estar perdida. e a internet é um mundo caótico de veiculação de informações e existe tanta coisa que cansa só de pensar.
www.rizoma.net
*em homenagem a Betão e Graize.
Wednesday, September 28, 2005
love me two times
já não me importa mais se está certo,
estou cansada de pensar demais,
tomar decisões vazias.
o que posso dizer?
- que seja eterno enquanto dure...
the time to hesitate is through
there's no time to wallow on the mire
try now we can only lose
and our love become a funeral pyre
come on baby light my fire
come on baby light my fire
try to set the night on.. fire
estou cansada de pensar demais,
tomar decisões vazias.
o que posso dizer?
- que seja eterno enquanto dure...
the time to hesitate is through
there's no time to wallow on the mire
try now we can only lose
and our love become a funeral pyre
come on baby light my fire
come on baby light my fire
try to set the night on.. fire
Monday, September 26, 2005
aponta pra fé
talvez seja a onda de inquetude que ronda os meus amigos,
mas eu quero mesmo, e que seja agora.
quero uma banda de novo,
quero o sarau,
quero todas as coisas lindas que tocam a alma,
quero todos os planos cuspidos no sábado a noite,
todas as lágrimas que vão cair,
quero a vida até o fim.
quero me divertir mais com vcs, que fazem sempre um sorriso. mesmo que seja na fúria do vazio, na contradição eterna,
já não importa tanto assim mais.
sobre estar só,
eu sei
nos mares por onde andei... devagar
dedicou-se, mas
o acaso a se esconder
e agora, o amanhã
cadê?
mas eu quero mesmo, e que seja agora.
quero uma banda de novo,
quero o sarau,
quero todas as coisas lindas que tocam a alma,
quero todos os planos cuspidos no sábado a noite,
todas as lágrimas que vão cair,
quero a vida até o fim.
quero me divertir mais com vcs, que fazem sempre um sorriso. mesmo que seja na fúria do vazio, na contradição eterna,
já não importa tanto assim mais.
sobre estar só,
eu sei
nos mares por onde andei... devagar
dedicou-se, mas
o acaso a se esconder
e agora, o amanhã
cadê?
Saturday, September 24, 2005
a que será que se destina
quem é você
pra me chamar aqui
fingir que nada aconteceu, me diz
foi só amor
ou medo de ficar sozinho outra vez?
vontade de passear pela cidade de bicicleta hoje. de nao exitirem mais ruas e nem carros, só pessoas.
pra me chamar aqui
fingir que nada aconteceu, me diz
foi só amor
ou medo de ficar sozinho outra vez?
vontade de passear pela cidade de bicicleta hoje. de nao exitirem mais ruas e nem carros, só pessoas.
Thursday, September 22, 2005
back to the stars
dia cheio.
despertador que não existe. vinte minutos no ponto. nomadismo que incomoda de fabio malini. filosofia que dá nó no cérebro. aula perdida com assembléia. reunião furada. almoço com todo mundo. beijo com gosto de feijão. últimos dois reais em xerox. labcom a tarde inteira sem preocupações. reunião de formação de chapa pro ca. quatro esfirras deliciosas e mais o refresco. as histórias mais divertidas de todas de léo viso. bom humor até o fim.
despertador que não existe. vinte minutos no ponto. nomadismo que incomoda de fabio malini. filosofia que dá nó no cérebro. aula perdida com assembléia. reunião furada. almoço com todo mundo. beijo com gosto de feijão. últimos dois reais em xerox. labcom a tarde inteira sem preocupações. reunião de formação de chapa pro ca. quatro esfirras deliciosas e mais o refresco. as histórias mais divertidas de todas de léo viso. bom humor até o fim.
Tuesday, September 20, 2005
de outras paisagens
um brinde ao dia muito estranho em que nos encontramos, vulgo 20 de setembro de 2005.
sim. o dia amanheceu cinza, estava muito frio no meu quarto e muito quente na rua. a aula foi boa, eu estou com uma vontade incontrolável de entrar na biblioteca e devorar livros, tirar xerox, mas ela ainda está fechada. ok. quando eu estava indo embora, algumas coincidencias - que de algum modo foram estranhas. uns timings errados, perdidos no tempo. e eu odeio essa coisa de timing, sempre tá tudo errado. fiz uma coisa que eu queria ha tempos: pegar um onibus e ir pra outro lado, que nao seja o de todo dia. andar bastante, ver pessoas, lugares, conhecer a outra cara da cidade. fui até a faesa, e foi assim, do jeito que se imagina onibus que vai pra lugar pobre: crianças chorando no onibus, pessoas feias e aparentemente sem vaidade, pessoas cansadas, olhos fundos, velhos, uma mãe bem jovem com três filhos mais ou menos da mesma idade, as crianças sem camisa, suadas e sujas. o bairro (ou os bairros) é assim: nunca acaba. existem pelos menos uns 5 são pedros. as casinhas são pintadas com tintas pálidas, amontoadas, algumas são só de tijolo. existem muitas lojinhas que vendem de tudo, muito botecos, salões de beleza em que há menos beleza. mas de algum modo, o bairro tem um clima gostoso; das pessoas que vivem lá, felizes de seu modo, das crianças que brincam de pipa na rua, dos velhos que contam as histórias antigas, das moças que lavam roupa, existe um quê de sentimentos bons, ar puro, que faz São Pedro ficar bonita a seu modo. quando desci do ônibus, eu estava num lugar totalmente estranho pra mim e nunca me senti tão perdida por pelo menos uns 10 segundos, sem saber mesmo o que fazer, porque a faesa nem dava sinais de onde era. foi quando a moça loira que saltou junto comigo me perguntou: voce sabe onde é a faesa? ela é mãe de uma menina surda e estava indo na faesa fazer um exame no centro clínico. quase paguei o cartao telefonico pra ela, mas tinha pouco dinheiro. ela foi pelo caminho me contando que morava com três velhinhas e tomava conta delas, fazia comida, dava banho e botava pra dormir, e ela estava cansada hoje porque uma das velhinhas tinha ficado contando histórias pra ela a madrugada toda. acho que de algum modo ela não gostou de eu a ter acompanhado até a faesa, porque foi embora sem olhar pra trás. o cara simpático da guarita me deu carona até a biblioteca num caminhãozinho velho. fiquei três horas pesquisando, mas três horas que pareceram uma, no máximo. enfim, quando já estava anoitecendo, tentei ver o por-do-sol - que lá deve ser lindíssimo - mas pra mim, o sol nao saiu hoje. a manhã só foi manhã porque assim foi decidido e o sol nao se pôs: simplismente escureceu. ainda bati um papo com a moça do carrinho de pipoca e peguei um 302 até a ufes. cheguei lá e tudo aconteceu ao contrário do que eu achei que ia ser. todas a conclusoes ruins que eu tinha tirado de manhã, e agora parecia que era tão ruim que eu queria esquecer e viver até o fim só. mas nada aconteceu. a aula acabou cedo, caiu uma chuva brutal, e por fim, meu tio-avô morreu e os sentimentos que me invadiram foram de tal modo estranha que tudo que eu quero agora é ficar quietinha só eu. eu passei a tarde inteira só comigo, pensei demais - eu sempre penso demais quando fico sozinha - e eu só não me basto. preciso de todos pra não divagar demais e enlouquecer, ver de um modo áspero toda a realidade que pode ser tão mais fantasiosa. mamãe e vovô viajam amanhã de manhã e tá chovendo e eu tenho medo de avião por todos que neles viajam. sim, foi um desabafo, que ensaiei durante todo o dia pra fazer. vontade de me jogar lá pra longe e não(?) voltar.
sim. o dia amanheceu cinza, estava muito frio no meu quarto e muito quente na rua. a aula foi boa, eu estou com uma vontade incontrolável de entrar na biblioteca e devorar livros, tirar xerox, mas ela ainda está fechada. ok. quando eu estava indo embora, algumas coincidencias - que de algum modo foram estranhas. uns timings errados, perdidos no tempo. e eu odeio essa coisa de timing, sempre tá tudo errado. fiz uma coisa que eu queria ha tempos: pegar um onibus e ir pra outro lado, que nao seja o de todo dia. andar bastante, ver pessoas, lugares, conhecer a outra cara da cidade. fui até a faesa, e foi assim, do jeito que se imagina onibus que vai pra lugar pobre: crianças chorando no onibus, pessoas feias e aparentemente sem vaidade, pessoas cansadas, olhos fundos, velhos, uma mãe bem jovem com três filhos mais ou menos da mesma idade, as crianças sem camisa, suadas e sujas. o bairro (ou os bairros) é assim: nunca acaba. existem pelos menos uns 5 são pedros. as casinhas são pintadas com tintas pálidas, amontoadas, algumas são só de tijolo. existem muitas lojinhas que vendem de tudo, muito botecos, salões de beleza em que há menos beleza. mas de algum modo, o bairro tem um clima gostoso; das pessoas que vivem lá, felizes de seu modo, das crianças que brincam de pipa na rua, dos velhos que contam as histórias antigas, das moças que lavam roupa, existe um quê de sentimentos bons, ar puro, que faz São Pedro ficar bonita a seu modo. quando desci do ônibus, eu estava num lugar totalmente estranho pra mim e nunca me senti tão perdida por pelo menos uns 10 segundos, sem saber mesmo o que fazer, porque a faesa nem dava sinais de onde era. foi quando a moça loira que saltou junto comigo me perguntou: voce sabe onde é a faesa? ela é mãe de uma menina surda e estava indo na faesa fazer um exame no centro clínico. quase paguei o cartao telefonico pra ela, mas tinha pouco dinheiro. ela foi pelo caminho me contando que morava com três velhinhas e tomava conta delas, fazia comida, dava banho e botava pra dormir, e ela estava cansada hoje porque uma das velhinhas tinha ficado contando histórias pra ela a madrugada toda. acho que de algum modo ela não gostou de eu a ter acompanhado até a faesa, porque foi embora sem olhar pra trás. o cara simpático da guarita me deu carona até a biblioteca num caminhãozinho velho. fiquei três horas pesquisando, mas três horas que pareceram uma, no máximo. enfim, quando já estava anoitecendo, tentei ver o por-do-sol - que lá deve ser lindíssimo - mas pra mim, o sol nao saiu hoje. a manhã só foi manhã porque assim foi decidido e o sol nao se pôs: simplismente escureceu. ainda bati um papo com a moça do carrinho de pipoca e peguei um 302 até a ufes. cheguei lá e tudo aconteceu ao contrário do que eu achei que ia ser. todas a conclusoes ruins que eu tinha tirado de manhã, e agora parecia que era tão ruim que eu queria esquecer e viver até o fim só. mas nada aconteceu. a aula acabou cedo, caiu uma chuva brutal, e por fim, meu tio-avô morreu e os sentimentos que me invadiram foram de tal modo estranha que tudo que eu quero agora é ficar quietinha só eu. eu passei a tarde inteira só comigo, pensei demais - eu sempre penso demais quando fico sozinha - e eu só não me basto. preciso de todos pra não divagar demais e enlouquecer, ver de um modo áspero toda a realidade que pode ser tão mais fantasiosa. mamãe e vovô viajam amanhã de manhã e tá chovendo e eu tenho medo de avião por todos que neles viajam. sim, foi um desabafo, que ensaiei durante todo o dia pra fazer. vontade de me jogar lá pra longe e não(?) voltar.
Sunday, September 18, 2005
para constar
...et le week-end a été très bonne!
festinha na ufes, cordel do fogo encantado, centenario, amigos, etc.
amo muito. todos vcs.
[do cordel]
O amor comeu meu nome, minha identidade, meu retrato. O amor comeu minha certidão de idade, minha genealogia, meu endereço. O amor comeu meus cartões de visita. O amor veio e comeu todos os papéis onde eu escrevera meu nome.
O amor comeu minhas roupas, meus lenços, minhas camisas. O amor comeu metros e metros de gravatas. O amor comeu a medida de meus ternos, o número de meus sapatos, o tamanho de meus chapéus. O amor comeu minha altura, meu peso, a cor de meus olhos e de meus cabelos.
O amor comeu meus remédios, minhas receitas médicas, minhas dietas. Comeu minhas aspirinas, minhas ondas-curtas, meus raios-X. Comeu meus testes mentais, meus exames de urina.
O amor comeu na estante todos os meus livros de poesia. Comeu em meus livros de prosa as citações em verso. Comeu no dicionário as palavras que poderiam se juntar em versos.
Faminto, o amor devorou os utensílios de meu uso: pente, navalha, escovas, tesouras de unhas, canivete. Faminto ainda, o amor devorou o uso de meus utensílios: meus banhos frios, a ópera cantada no banheiro, o aquecedor de água de fogo morto mas que parecia uma usina.
O amor comeu as frutas postas sobre a mesa. Bebeu a água dos copos e das quartinhas. Comeu o pão de propósito escondido. Bebeu as lágrimas dos olhos que, ninguém o sabia, estavam cheios de água.
O amor voltou para comer os papéis onde irrefletidamente eu tornara a escrever meu nome.
O amor roeu minha infância, de dedos sujos de tinta, cabelo caindo nos olhos, botinas nunca engraxadas. O amor roeu o menino esquivo, sempre nos cantos, e que riscava os livros, mordia o lápis, andava na rua chutando pedras. Roeu as conversas, junto à bomba de gasolina do largo, com os primos que tudo sabiam sobre passarinhos, sobre uma mulher, sobre marcas de automóvel.
O amor comeu meu Estado e minha cidade. Drenou a água morta dos mangues, aboliu a maré. Comeu os mangues crespos e de folhas duras, comeu o verde ácido das plantas de cana cobrindo os morros regulares, cortados pelas barreiras vermelhas, pelo trenzinho preto, pelas chaminés. Comeu o cheiro de cana cortada e o cheiro de maresia. Comeu até essas coisas de que eu desesperava por não saber falar delas em verso.
O amor comeu até os dias ainda não anunciados nas folhinhas. Comeu os minutos de adiantamento de meu relógio, os anos que as linhas de minha mão asseguravam. Comeu o futuro grande atleta, o futuro grande poeta. Comeu as futuras viagens em volta da terra, as futuras estantes em volta da sala.
O amor comeu minha paz e minha guerra. Meu dia e minha noite. Meu inverno e meu verão. Comeu meu silêncio, minha dor de cabeça, meu medo da morte.
festinha na ufes, cordel do fogo encantado, centenario, amigos, etc.
amo muito. todos vcs.
[do cordel]
O amor comeu meu nome, minha identidade, meu retrato. O amor comeu minha certidão de idade, minha genealogia, meu endereço. O amor comeu meus cartões de visita. O amor veio e comeu todos os papéis onde eu escrevera meu nome.
O amor comeu minhas roupas, meus lenços, minhas camisas. O amor comeu metros e metros de gravatas. O amor comeu a medida de meus ternos, o número de meus sapatos, o tamanho de meus chapéus. O amor comeu minha altura, meu peso, a cor de meus olhos e de meus cabelos.
O amor comeu meus remédios, minhas receitas médicas, minhas dietas. Comeu minhas aspirinas, minhas ondas-curtas, meus raios-X. Comeu meus testes mentais, meus exames de urina.
O amor comeu na estante todos os meus livros de poesia. Comeu em meus livros de prosa as citações em verso. Comeu no dicionário as palavras que poderiam se juntar em versos.
Faminto, o amor devorou os utensílios de meu uso: pente, navalha, escovas, tesouras de unhas, canivete. Faminto ainda, o amor devorou o uso de meus utensílios: meus banhos frios, a ópera cantada no banheiro, o aquecedor de água de fogo morto mas que parecia uma usina.
O amor comeu as frutas postas sobre a mesa. Bebeu a água dos copos e das quartinhas. Comeu o pão de propósito escondido. Bebeu as lágrimas dos olhos que, ninguém o sabia, estavam cheios de água.
O amor voltou para comer os papéis onde irrefletidamente eu tornara a escrever meu nome.
O amor roeu minha infância, de dedos sujos de tinta, cabelo caindo nos olhos, botinas nunca engraxadas. O amor roeu o menino esquivo, sempre nos cantos, e que riscava os livros, mordia o lápis, andava na rua chutando pedras. Roeu as conversas, junto à bomba de gasolina do largo, com os primos que tudo sabiam sobre passarinhos, sobre uma mulher, sobre marcas de automóvel.
O amor comeu meu Estado e minha cidade. Drenou a água morta dos mangues, aboliu a maré. Comeu os mangues crespos e de folhas duras, comeu o verde ácido das plantas de cana cobrindo os morros regulares, cortados pelas barreiras vermelhas, pelo trenzinho preto, pelas chaminés. Comeu o cheiro de cana cortada e o cheiro de maresia. Comeu até essas coisas de que eu desesperava por não saber falar delas em verso.
O amor comeu até os dias ainda não anunciados nas folhinhas. Comeu os minutos de adiantamento de meu relógio, os anos que as linhas de minha mão asseguravam. Comeu o futuro grande atleta, o futuro grande poeta. Comeu as futuras viagens em volta da terra, as futuras estantes em volta da sala.
O amor comeu minha paz e minha guerra. Meu dia e minha noite. Meu inverno e meu verão. Comeu meu silêncio, minha dor de cabeça, meu medo da morte.
Thursday, September 15, 2005
perhaps
A million times I ask you,
and then
I ask you over again,
you only answer
perhaps, perhaps, perhaps.
If you can't make your mind up,
we'll never get started.
And I don't wanna wind up being parted,
broken-hearted.
So if you really love me,
say yes.
But if you don't, dear,
confess.
And please don't tell me
perhaps, perhaps, perhaps.
tem umas músicas às vezes que são perfeitas pro momento.
and then
I ask you over again,
you only answer
perhaps, perhaps, perhaps.
If you can't make your mind up,
we'll never get started.
And I don't wanna wind up being parted,
broken-hearted.
So if you really love me,
say yes.
But if you don't, dear,
confess.
And please don't tell me
perhaps, perhaps, perhaps.
tem umas músicas às vezes que são perfeitas pro momento.
Tuesday, September 13, 2005
enecom 2005
...sob a ótica de uma menininha qualquer.
(sem detalhes, porque detalhes e histórias se contam ao vivo)
1. das primeiras impressões
que nós vamos dormir numa sala junto com nossa delegação e milhares de outros estados do nosso lado. Que a comida do ru é boa mas o arroz tem um gosto estranho. Que eu estou de ressaca moral ainda, mas daqui a pouco passa. Que o banho é no banheiro coletivo, eu estou de biquíni e tenho vergonha de tirar, mas que se foda, ninguém se importa mesmo. Que eu não sei onde estão as cantinas desse lugar. Que eles falaram de revolução socialista no primeiro painel e eu estou com medo. Que será que eu sobrevivo até o fim e as expectativas são bem grandes.
2. dos painéis
olha como eles fazem discurso bonito. Eu anoto tudo, sabe, talvez assim eu aprenda, nem que seja por osmose. A discussão é sempre interessante, a Heloísa Helena fala frases prontas mas empolga todo mundo, o vereador do RJ responde tão bem as perguntas. Eu tenho problema com nomes, nunca consigo lembrar nenhum nome e como vai ser isso na minha vida se eu não lembro os nomes dos palestrantes e autores?
Comunicação alternativa é o que há. Sou ingênua e me levo pela fala dos outros mesmo, vamos fazer uma rádio livre pela internet e entrar no site do centro de mídia independente (http://www.midiaindependente.org/) porque é tão interessante.
Cultura popular tinha tudo pra ser ótimo mas os caras todos falavam com o mesmo tom de voz e o ícone da cultura alagoana só falava que a história do Guerreiro Treme Terra é lindo, é bater o pé no chão, é cantar e é uma beleza e não dá pra contar a história aqui e contou sobre a família e tudo mais.
Qualidade de formação deve ter sido muito bom... a quarta feira foi livre e nós fomos na praia, porque sim, nós também fazemos turismo mesmo sendo “interessadinhos” nos espaços e tudo mais e aí chegamos tarde e só vimos a parte das perguntas e a professora explicava tudo com uma empolgação grande e acabou sendo interessante.
3. das festas
E agora vem a expectativa e minha comparações com o enep são inevitáveis, mas aqui é alagoas e nós estamos tão longe quanto podíamos estar da nossa terra. Aqui não tem Na Palma, mas tem Dr. Charada, não tem Xamã do Raul mas tem Urubu e alguma coisa (eu sou realmente péssima pra nomes) e tem maracatu com rock e é muito legal a tal da banda Mr. Frizo. O engraçado é que eles vendem tudo como frozzen, é eles batem tudo com gelo e minha garganta acabou depois de 7 dias bebendo gelo. A cerveja sempre acaba no auge do rock e sempre chega quente e as pessoas que bebem cerveja desanimam um pouco. Quando a gente menos espera o pernambuco resolve fazer festa e o espaço das “cantinas” fica lotado e pessoas de todos os tipo, carros de som brigando, nossos amiguinhos de lá falando com a gente, melzinho com cachaça e tudo mais. Sim, a bahia tentou, mas as “cantinas” são o espaço que o pessoal gosta e todo dia alguém procura por festa lá. Os olhares se cruzam o tempo todo, eles querem e elas querem mais, mas o encontro tem 1500 pessoas e eu não sei onde elas estão.
4. dos espaços
Foram bastante interessantes, é eu digo. Desde montar a rádio livre no ru até trocar experiências de currículos com pessoas do Brasil todo. Aprender a jogar malabares foi divertido e cantar, andar e cruzar a Ufal todos os dias. As coisas aconteciam ao mesmo tempo e a gente ficava triste que não deu pra ver os curtas direito. E a democracia até funciona, mas dá um trabalho imenso e requer tempo que ninguém agüenta (mas isso não é regra). De incitar uma discussão sem querer a meia noite na cantina e ficar até as 2 da manha sem momento de ver o fim foi divertido – e isso sim, é estranho.
5. do enecom
(e esse texto foi escrito lá, no final)
Dias de caneca. De viver junto só com os amigos. De deixar pra trás tudo que eu quero esquecer e não consigo nunca. De sentir uma parte a menos e ganhar algo a mais. De amor efêmero e de algum modo marcante. De sentimentos estranhos, de sorrir, estar e não ser. Da saudade de qualquer coisa perfeita, de viver sem nenhum contato com eles daqui. Chega ao fim, mas não quero. As pessoas há muito estão cansadas, as atividades esvaziadas, mas voltar pra quê. De viver no mundo de cá que parece fantasia, ilusão diferente, de saber de muitos.
A comida do RU já quase enjoou e a rotina já é quase gostosa. Finalmente as pessoas se conhecem e conseguem já cantar juntas. As camas estão cheias de areia, a bagunça toma conta do espaço, é quase impossível viver aqui. Mas as pessoas não ligam, botam seus óculos escuros, andam por aí e hoje é dia de saia, mais um dia depois dos tantos de festas, debates, confusões e confraternizações.
Já saudades.
(sem detalhes, porque detalhes e histórias se contam ao vivo)
1. das primeiras impressões
que nós vamos dormir numa sala junto com nossa delegação e milhares de outros estados do nosso lado. Que a comida do ru é boa mas o arroz tem um gosto estranho. Que eu estou de ressaca moral ainda, mas daqui a pouco passa. Que o banho é no banheiro coletivo, eu estou de biquíni e tenho vergonha de tirar, mas que se foda, ninguém se importa mesmo. Que eu não sei onde estão as cantinas desse lugar. Que eles falaram de revolução socialista no primeiro painel e eu estou com medo. Que será que eu sobrevivo até o fim e as expectativas são bem grandes.
2. dos painéis
olha como eles fazem discurso bonito. Eu anoto tudo, sabe, talvez assim eu aprenda, nem que seja por osmose. A discussão é sempre interessante, a Heloísa Helena fala frases prontas mas empolga todo mundo, o vereador do RJ responde tão bem as perguntas. Eu tenho problema com nomes, nunca consigo lembrar nenhum nome e como vai ser isso na minha vida se eu não lembro os nomes dos palestrantes e autores?
Comunicação alternativa é o que há. Sou ingênua e me levo pela fala dos outros mesmo, vamos fazer uma rádio livre pela internet e entrar no site do centro de mídia independente (http://www.midiaindependente.org/) porque é tão interessante.
Cultura popular tinha tudo pra ser ótimo mas os caras todos falavam com o mesmo tom de voz e o ícone da cultura alagoana só falava que a história do Guerreiro Treme Terra é lindo, é bater o pé no chão, é cantar e é uma beleza e não dá pra contar a história aqui e contou sobre a família e tudo mais.
Qualidade de formação deve ter sido muito bom... a quarta feira foi livre e nós fomos na praia, porque sim, nós também fazemos turismo mesmo sendo “interessadinhos” nos espaços e tudo mais e aí chegamos tarde e só vimos a parte das perguntas e a professora explicava tudo com uma empolgação grande e acabou sendo interessante.
3. das festas
E agora vem a expectativa e minha comparações com o enep são inevitáveis, mas aqui é alagoas e nós estamos tão longe quanto podíamos estar da nossa terra. Aqui não tem Na Palma, mas tem Dr. Charada, não tem Xamã do Raul mas tem Urubu e alguma coisa (eu sou realmente péssima pra nomes) e tem maracatu com rock e é muito legal a tal da banda Mr. Frizo. O engraçado é que eles vendem tudo como frozzen, é eles batem tudo com gelo e minha garganta acabou depois de 7 dias bebendo gelo. A cerveja sempre acaba no auge do rock e sempre chega quente e as pessoas que bebem cerveja desanimam um pouco. Quando a gente menos espera o pernambuco resolve fazer festa e o espaço das “cantinas” fica lotado e pessoas de todos os tipo, carros de som brigando, nossos amiguinhos de lá falando com a gente, melzinho com cachaça e tudo mais. Sim, a bahia tentou, mas as “cantinas” são o espaço que o pessoal gosta e todo dia alguém procura por festa lá. Os olhares se cruzam o tempo todo, eles querem e elas querem mais, mas o encontro tem 1500 pessoas e eu não sei onde elas estão.
4. dos espaços
Foram bastante interessantes, é eu digo. Desde montar a rádio livre no ru até trocar experiências de currículos com pessoas do Brasil todo. Aprender a jogar malabares foi divertido e cantar, andar e cruzar a Ufal todos os dias. As coisas aconteciam ao mesmo tempo e a gente ficava triste que não deu pra ver os curtas direito. E a democracia até funciona, mas dá um trabalho imenso e requer tempo que ninguém agüenta (mas isso não é regra). De incitar uma discussão sem querer a meia noite na cantina e ficar até as 2 da manha sem momento de ver o fim foi divertido – e isso sim, é estranho.
5. do enecom
(e esse texto foi escrito lá, no final)
Dias de caneca. De viver junto só com os amigos. De deixar pra trás tudo que eu quero esquecer e não consigo nunca. De sentir uma parte a menos e ganhar algo a mais. De amor efêmero e de algum modo marcante. De sentimentos estranhos, de sorrir, estar e não ser. Da saudade de qualquer coisa perfeita, de viver sem nenhum contato com eles daqui. Chega ao fim, mas não quero. As pessoas há muito estão cansadas, as atividades esvaziadas, mas voltar pra quê. De viver no mundo de cá que parece fantasia, ilusão diferente, de saber de muitos.
A comida do RU já quase enjoou e a rotina já é quase gostosa. Finalmente as pessoas se conhecem e conseguem já cantar juntas. As camas estão cheias de areia, a bagunça toma conta do espaço, é quase impossível viver aqui. Mas as pessoas não ligam, botam seus óculos escuros, andam por aí e hoje é dia de saia, mais um dia depois dos tantos de festas, debates, confusões e confraternizações.
Já saudades.
Monday, September 12, 2005
dos ventos de lá
sentimentos estranhos na noite tão acochegante da minha casa de volta.
tristeza nos olhos por aquele que conheço tão bem, mas jurei nunca pensar;
saudades de alguém que conheço tão pouco;
moço de lá que está longe, longe, longe.
[não me culpem]
o relato do enecom vem mais tarde.
cheguei.
tristeza nos olhos por aquele que conheço tão bem, mas jurei nunca pensar;
saudades de alguém que conheço tão pouco;
moço de lá que está longe, longe, longe.
[não me culpem]
o relato do enecom vem mais tarde.
cheguei.
Friday, September 02, 2005
can't stand me now
não acreditem nas minhas palavras sempre.
nem eu acredito mais.
eu nunca resisto.
tô indo pra terra de lá... passar 11 dias que talvez sejam, no mínimo, bem interessantes.
tô chegando em Maceió domingo de amanhã.
até dia 12! :]
nem eu acredito mais.
eu nunca resisto.
tô indo pra terra de lá... passar 11 dias que talvez sejam, no mínimo, bem interessantes.
tô chegando em Maceió domingo de amanhã.
até dia 12! :]
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